5 de abr. de 2011

Téc Radiologicas Aplicadas Nos Estudos Das Instabilidades Femoropatelares

Estas técnicas apresentadas pelo autor têm como objetivo mostrar os estudos radiológicos que podem ser utilizados nas instabilidades femoropatelares, associando exames radiológicas convencionais à tomografia computadorizada. Estudando outros fatores associados contribuintes ou não às instabilidades femoropatelares como: Estudo do eixo do membro inferior, inclinação da patela, displasia troclear e as mensurações da TA-GT e da báscula da patela através de cortes tomográficos.

INTRODUÇÃO

A articulação femoropatelar é de fundamental importância para o aparelho extensor, pois recebe uma força de metade do peso do corpo durante a marcha normal em terreno plano, e uma força sete vezes maior que o peso do corpo ao agachar ou correr.

A presença de dor femoropatelar pode o correr como queixa relacionada ao esporte em torno de 10% a 33%. Em relação às queixas no joelho de um modo geral corresponde a 20% a 40%.

Também conhecida como: síndrome da dor retropatelar, dor anterior do joelho, artralgia femoropatelar, condromalácia patelar e outras.

Há algum tempo existia uma certa dificuldade por parte dos estudiosos de joelho que era como classificar as doenças femoropatelares. Da mesma forma as técnicas radiológicas existentes e aplicadas na obtenção das imagens para estudos dessa articulação ficavam a desejar. Com o desenvolvimento tecnológico e a formação de profissionais da radiologia cada vez mais capacitados junto a outras experiências adquiridas deixando os cirurgiões de joelho amparados e, que, finalmente pudesse firmar com segurança as diferentes condutas terapêuticas, podendo portanto ser mais bem classificadas e tratadas.

O primeiro estudo morfológico da tróclea com radiografias foi realizado em 1964 por Brattstron e cols utilizando incidências axiais da patela com isso pôde-se medir o ângulo troclear e a altura de suas vertentes. As medidas da TA-GT em radiografias foi realizadas em 1978 por Goutallier e Cols. Os primeiros estudos da TA-GT através de imagens tomográficas só aconteceram em 1979 por Judet e Massare.

A análise na radiografia em perfil para identificar insuficiência da tróclea e na posição rotuliana foi realizada em 1985 por Maldague e Malghem. Nessa análise a técnica radiológica teve um papel muito importante, tanto no posicionamento quanto na qualidade da imagem e nessa análise foi introduzida a noção da saliência e da profundidade da tróclea

Dejour em 1987 após analisar varias radiografias em perfil de joelho descreveu e classificou as displasias trocleares em tipo I, II e III.

Estudo radiológico convencional

Incidências:

- AP. Panorâmico dos MMII posição ortostática com apoio bipodálico;

- PERFIL Absoluto dos joelhos com apoio monopadálico e flexão de 30º;

- AXIAL de Patela bilateral.

TÉCNICA:

Nas incidências AP. (anteroposterior) panorâmico dos MMII o profissional das técnicas radiológicas deve fazer uma breve avaliação das condições morfológicas do paciente com a finalidade de posicionar e escolher o filme ideal para o exame, em seguida colocar o paciente em posição ortostática junto ao buck mural sobre um anteparo ou escada, em posição anatômica com apoio bipodálico Fig.1. O raio deve ser direcionado para o pólo inferior da patela e para o centro do filme, a uma distância F.F. de + ou – 1.10 cm.

Nesta incidência Fig.2, avalia-se eixos dos MMII, como: Valgismo ou varismo, espaço articular, presença de processos degenerativos e uma impressão inicial sobre a altura da patela e também é útil para visibilizar eventuais centro de ossificação acessória.

INCIDÊNCIA LATERAL (perfil absoluto dos joelhos).

Paciente em posição ortostática lateral junto ao buck mural sobre um anteparo fazendo apoio monopadálico com flexão do joelho aproximadamente de 30º . Fig.3, raio central deve incidir no pólo inferior da patela e para o centro do filme 18X24 a uma distância F.F. de + ou – 1.10cm. Esta incidência é útil para determinar falência ligamentar e altura da patela, que é mensurado pelo método de Insall e Salvati Fig.4, onde se mede o comprimento do ligamento patelar sobre a maior medida diagonal da patela, cujos valores normais variam de 0.8 a 1.2, saindo desse padrão, encontra-se uma patela baixa ou alta. ou pelo método de Deschamps Fig.4.1 Um outro método que também se pode utilizar é o de Blackburne e Peel Fig.5, que expressa a razão do comprimento articular da patela sobre o valor da distância da superfície articular da tíbia e a superfície articular da patela. Essa relação varia de 0.54 a 1.56. As incidências laterais dos joelhos são úteis também na avaliação da morfologia troclear, cuja linha troclear lateral deve terminar bem próximo à linha troclear medial, sem cruzar a central.

AXIAL DE PATELA

Paciente em DDH (decúbito dorsal horizontal) fazendo flexão do joelho a ser radiografado em aproximadamente 30º Fig. 6, pede-se que o paciente segure o filme apoiado sobre sua coxa e o raio central deve ser projetado para o tendão patelar, observando a sombra da patela projetada rente a linha média do filme 13X18. deverá ser feita uma boa colimação dos raios para que não haja dispersão de raios X, E que possa ser dividido o filme para as duas incidências. As imagens obtidas por estas incidências são excelentes para avaliar a articulação patelotroclear Fig. 7. É útil para traçar o ângulo de congruência articular que varia de -6 a + ou -11º e também o desvio da patela em relação a tróclea Fig.8.


Fig.1 Ap. panorâmico dos MMII posição ortóstática


Fig.2 Radiografia Ap. MMII


Figura 3 Perfil absoluto Posição ortostática


Figura 3.1.Radiografia em perfil absoluto


Figura 4.Índice Insall-Salvati


Figura 4.1.Índice Caton Deschamps


Figura 5.Índice Brackburne Peel


Figura 6. Posição para axial de patela

Figura 7. Medidas do ângulo de congruência articular


Fig.8 Medida da báscula da patela

4 de abr. de 2011

Energia Nuclear

Vantagens:
- não contribui para o efeito de estufa (principal);
- não polui o ar com gases de enxofre, nitrogénio, particulados, etc.;
- não utiliza grandes áreas de terreno: a central requer pequenos espaços para sua instalação;
- não depende da sazonalidade climática (nem das chuvas, nem dos ventos);
- pouco ou quase nenhum impacto sobre a biosfera;
- grande disponibilidade de combustível;
- é a fonte mais concentrada de geração de energia
- a quantidade de resíduos radioactivos gerados é extremamente pequena e compacta;
- a tecnologia do processo é bastante conhecida;
- o risco de transporte do combustível é significativamente menor quando comparado ao gás e ao óleo das termoelétricas;
- não necessita de armazenamento da energia produzida em baterias;

desast041.jpg

Desvantagens:
- necessidade de armazenar o resíduo nuclear em locais isolados e protegidos*;
- necessidade de isolar a central após o seu encerramento;
- é mais cara quando comparada às demais fontes de energia;
- os resíduos produzidos emitem radiactividade durante muitos anos;
- dificuldades no armazenamento dos resíduos, principalmente em questões de localização e segurança;
- pode interferir com ecossistemas;
- grande risco de acidente na central nuclear.

* esta desvantagem provavelmente durará pelo menos uns 30 anos, a partir de quando já se esperam desenvolvidas tecnolgias para reciclagem e reaproveitamento dos resíduos radioactivos.
.

Observação:

– ao contrário do que muita gente pensa, a energia nuclear não é uma energia suja;

– os impactos ambientais causados pela deposição do resíduo radioactivo não são muito maiores que os impactes do lago de uma hidroeléctrica.

.

Usina Nuclear afetada por terremoto no Japão

Usina nuclear Fukushima nº. 1, Tokyo Eletric Power Co.

A companhia japonesa Tepco, Tokyo Eletric Power, informou que liberou vapor radioativo para reduzir a pressão excessiva no reator nuclear devido ao violento terremoto que abalou o sistema resfriamento da central nuclear.
Segundo a companhia, a radioatividade na sala de controle do reator nuclear de Fukushima 1, atingiu um nível mil vezes superior que o normal, após problemas de refrigeração provocados pelo terremoto.
Antes da liberação do vapor radioativo, autoridades japonesas decretaram a evacuação de toda a população a uma zona de isolamento de 10 km em torno de Fukushima 1, cerca de 45 mil pessoas que vivem na região foram deslocadas.
A imprensa japonesa também informou que uma segunda usina nuclear, situada na prefeitura de Fukushima, apresentou problemas de refrigeração devido ao terremoto de 8.9 de magnitude na escala Richter no Nordeste do Japão.
O primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, admitiu o risco de vazamento de material radioativo, até agora não houve nenhum tipo de vazamento nuclear, mas as usinas já iniciaram trabalhos para impedir que ocorra vazamento de material radioativo em grandes proporções.


Fonte: Portal G1.

3 de abr. de 2011

Aplicações dos Radioisótopos na Agricultura

Os radioisótopos podem ser aplicados na agricultura como traçadores radioativos que acompanham o metabolismo das plantas, verificando o que elas precisam para crescer, o que é absorvido pelas raízes e pelas folhas e onde um determinado elemento químico fica armazenado.
Uma planta que absorveu um traçador radioativo pode, também, ser "radiografada", permitindo localizar o radioisótopo. Para isso, basta colocar um filme, semelhante ao usado em radiografias, sobre a região da planta durante alguns dias e revelá-lo. Obtém-se o que se chama de "autoradiografia".
A técnica com o uso de traçadores radioativos também possibilita o estudo do comportamento dos insetos, como abelhas e formigas.
Ao ingerirem radioisótopos, os insetos ficam "marcados", porque passam a emitir radiação, e "seu raio de ação" pode ser acompanhado. No caso de formigas, descobre-se onde fica o formigueiro e, no caso de abelhas, até as flores de sua preferência.
A "marcação" de insetos com radioisótopos também é muito útil para eliminação de pragas, identificando qual predador se alimenta de determinado inseto indesejável. Neste caso o predador é usado em de inseticidas nocivos à saúde.
Outra forma de eliminar pragas é esterilizar os respectivos "machos" com radiação gama e depois soltá-los no ambiente para competirem com os normais, reduzindo sua reprodução sucessivamente, até a eliminação da praga, sem qualquer poluição com produtos químicos.



Fonte: Apostila Educativa da CNEN.

2 de abr. de 2011

A Radioatividade Artificial

Produz-se a radioatividade induzida ou artificial quando se bombardeiam certos núcleos atômicos com partículas apropriadas. Se a energia dessas partículas tem um valor adequado, elas penetram no núcleo bombardeado formando um novo núcleo que, se torna instável e se desintegra posteriormente.
A radioatividade artificial foi descoberta pelo casal "Joliot-Curie" (Frederic Joliot e Irene Joliot-Curie), bombardeando núcleos de Boro e Alumínio com partículas alfa. Eles observaram que as substâncias bombardeadas emitiam radiações após retirar o corpo radioativo emissor de partículas alfa.
O estudo da radioatividade induzida ou artificial permitiu um maior conhecimento da estrutura dos núcleos atômicos e das partículas subatômicas. Abriu-se a possibilidade da transmutação dos elementos, ou seja, a transformação de elementos em elementos diferentes.



Casal Joliot-Curie, Frederic e Irene demonstraram a existência do nêutron e descobriram em 1934 a radioatividade artificial, o que lhes valeu o prêmio Nobel de Química de 1935.


FONTES ARTIFICIAIS DE RADIAÇÃO

Geradores de Radiação:

- Tubo de raios X nos equipamentos de radiodiagnóstico;
- Aceleradores de partículas;
- Irradiadores com radioisótopos;
- Fontes de nêutrons.

Tubo de raios X:

A radiação X é produzida através da colisão dos elétrons incidentes acelerados com os elétrons dos átomos do material alvo de tungstênio (anodo) do tubo num equipamento, os raios X são produzidos através de dois fenômenos físicos conhecidos como:

- Radiação característica;
- Radiação de freamento ou efeito "bremsstrahlung".



Vista interior de um tubo de raios X.



Ilustração demonstrando a aceleração dos elétrons no tubo para a produção dos raios X.


ACELERADORES DE PARTÍCULAS

Aceleradores Lineares

Estes aparelhos utilizam microondas para acelerar elétrons a grandes velocidades em um tubo a vácuo. Numa extremidade do tubo, os elétrons muito velozes chocam-se com um alvo metálico, de alto número atômico. Na colisão com os núcleos dos átomos do alvo, os elétrons são subitamente desacelerados e liberam a energia relativa a esta perda de velocidade. Parte dessa energia é transformada em raios X de freamento, que tem energia variável na faixa de 1 MeV. Os aceleradores lineares também irradiam com feixes de elétrons.



Acelerador linear, fonte artificial de radiação que produz feixes de fótons de raios X e feixes de elétrons.

Colangiografia

A colangiografia é um exame feito às vias biliares, para se poder ver o trajecto da bílis desde o fígado até ao duodeno. Este exame permite diagnosticar alguma obstrução à passagem da bílis, provocada por um tumor, cálculo (pedra) ou corpo estranho. Também permite verificar o funcionamento da ampola de vater, lesões, estreitamento ou dilatação dos ductos biliares.

Este exame pode ser feito por RX – colangiografia venosa, via endoscópica, trans-operatória – colangiografia transparietal, transcutânea ou trans-hepática e ressonância magnética. Nestes exames, a pessoa tem que estar em jejum e no dia anterior comer uma refeição ligeira, sem gordura.

Radiografia das vias biliares opacificadas

O exame é feito numa sala de RX, onde é administrado produto de contraste, através de uma veia. O contraste permite observar o trajecto da bílis.

Colangiografia endoscópica

Neste exame é introduzida uma sonda no aparelho de endoscopia, que é introduzido desde a boca até ao duodeno. A sonda é introduzida na Ampola de Vater, por onde é administrado o produto de contraste. De seguida é feito o Rx ao local do contraste.

Colangiografia trans-operatória

O exame é feito durante a cirurgia de remoção da vesícula biliar (colecistectomia). É administrado produto de contraste e realizados vários Rx.

Colangioressonância

O exame é feito através de ressonância magnética

Metodologia:

Paciente em decúbito dorsal, hipocondrio direito localizado e realiza-se uma radiografia simples

1- Injeta-se 5 ml de contraste e realiza-se uma radiografia

2- Injeta-se 5 ml de contraste e realiza-se outra radiografia

3- Injeta-se 10 ml de contraste e realiza-se outra radiografia

31 de mar. de 2011

Meios de Contraste Iodado

Os meios de contraste iodados são substâncias radiodensas capazes de melhorar a especificidade das imagens obtidas em exames radiológicos, pois permitem a diferenciação de estruturas e patologias vascularizadas das demais.

ASPECTOS GERAIS

A estrutura básica dos meios de contraste iodados é formada por um anel benzênico ao qual foram agregados átomos de iodo e grupamentos complementares, onde estão ácidos e substitutos orgânicos, que influenciam diretamente na sua toxicidade e excreção.

Na molécula, o grupo ácido (H+) é substituído por um cátion (Na+ ou meglumina), dando origem aos meios de contrastes ditos "iônicos", ou por aminas portadoras de grupos hidroxilas denominando-se, neste caso, "não iônico".

Todos os meios de contraste iodados utilizados regularmente são muito hidrofílicos, tem baixa lipossolubilidade, peso molecular inferior que 2000 e pouca afinidade de ligação com proteínas e receptores de membranas. Distribui-se no espaço extracelular, sem ação farmacológica significativa.

Os meios de contraste podem ser encontrados em apresentações para uso endovenoso, intratecal, oral ou retal.

Os contrastes iodados não iônicos (baixa osmolalidade) apresentam vantagem em relação à segurança sobre os agentes iônicos, e são de um custo mais elevado. Os contrastes iodados hidrossolúveis não iônicos para uso intratecal são preferíveis aos contrastes de base oleosa (iodenidilato) e agentes não iônicos (metrizamina) usados em estudos mielográficos. As vantagens dos agentes não iônicos são a melhor evidenciação de estruturas como: raízes e bainhas nervosas na TC. A desvantagem dos agentes não iônicos par uso intratecal durante reabsorção pelo sistema nervoso, podem provocar alterações nas condições mentais, náuseas, vômitos, e raramente convulsões. Estes efeitos podem ser minimizados pela hidratação do paciente.

EFICÁCIA DOS MEIOS DE CONTRASTES

A eficácia de um meio de contraste depende não apenas das propriedades farmacológicas de sua molécula, mas principalmente de sua capacidade de atenuação de Raios-X. A atenuação dos Raios-X por um agente de contraste depende da concentração de iodo, da distância percorrida, pelo fóton de Raios-X através da solução iodada e ainda da energia do fóton. Quanto maior a concentração de iodo na solução, maior será sua capacidade de atenuar Raios-X.

O uso de contraste iodado não iônico é mais freqüente utilizado por sua segurança e maior tolerabilidade pelo paciente do que por um significante aumento da eficácia, porém são de um custo mais elevado. O contraste não iônico é bastante utilizado em crianças e idosos por oferecer uma maior segurança ao paciente.

Classificação Das Reaçôes Adversas aos Meios De Contrastes

Reações adversas leves:

Náusea/vômito

Alteração do paladar

Sudorese/leve palidez

Calor

Prurido

Exantema

Cefaléia discreta

Rubor

Congestão nasal

Tontura

Calafrios

Espirros

Ansiedade

Tremores

Inchaços em olhos e boca

Reações adversas moderadas:

Vômitos intensos

Laringoespasmo

Dor tórax e abdome

 Edema facial

Rigidez

Urticária intensa

Hipertensão

Dispnéia – sibilos

Broncoespasmo

Hipotensão

Cefaléia intensa

Mudança na freqüência Cardíaca

Reações adversas graves: Potencialmente apresentam risco de vida, com moderados ou graves sintomas associados à:

Inconsciência

Arritmias com repercussão clínica

Convulsão

Parada cardiorespiratória

Edema agudo de pulmão

Colapso vascular severo

Técnicos em Radiologia são Especialistas

Esta pode ser uma dúvida corriqueira tida por

diversas entidades profissionais que deixam

de atentar para as acentuadas diferenças

existentes entre os cursos técnicos de formação concomitante

ao ensino médio e os cursos técnicos com

formação pós ensino médio, sendo esta última a condição

dos Técnicos em Radiologia.

Segundo versam diferenciados autores, especialista

é aquele que se dedica a uma ciência ou arte, que

se especializa em determinada área do saber ou sabe

muito sobre determinado assunto ou segmento.

O curso técnico em radiologia tem características

distintas, começando pela exigência legal de escolaridade

e idade mínima comprovadas, segundo Lei n.

7.394/1985. Tais exigências se justificam em face da

imensa gama de conteúdos específicos relacionados

às matérias de anatomia, química, física, biologia, entre

tantas outras inerentes às atividades radiológicas,

sem considerar a exposição a agentes químicos (reveladores)

e radiação ionizante.

Várias são as vertentes de graduação amparadas

pela legislação brasileira, que oferece aos jovens uma

série de possibilidades no âmbito da educação profissional

e educação superior. Estabelece o artigo 21, da Lei nº

9.394/96 que a educação é composta por dois níveis: 1)

educação básica formada pela educação infantil, ensino

fundamental e ensino médio; e 2) educação superior. O

Plano Nacional de Educação (PNE), aprovado pela Lei nº

10.172, define a educação profissional como uma modalidade

de ensino, paralela ao ensino regular, que abarca

três níveis distintos: básico, técnico e tecnológico.

Ainda, segundo a legislação brasileira, em seu artigo

44, da LDB, a educação superior é oferecida em

quatro, distintas, possibilidades de formação a saber:

cursos sequenciais por campo de saber, de graduação,

de pós-graduação e de extensão. Os cursos superiores

possuem dois objetivos distintos: a qualificação

técnica, profissional ou acadêmica e a ampliação

dos horizontes intelectuais em campos das ciências,

humanidades e artes. Os cursos de graduação são

acessíveis a quem termina o ensino médio e se classifica

em processo seletivo, sendo esta, também, a condição

“sine qua non” para aqueles que pretendem a

formação nas áreas voltadas às técnicas radiológicas,

tanto em nível técnico quanto superior.

Sendo assim, o entendimento é que o Técnico em

Radiologia é um especialista das técnicas radiológicas,

pois abarca um conjunto de conhecimentos científicos

que compõem a base cognitiva, epistemológica e

tecnológica da formação desse profissional que, para

atuar no mercado de trabalho, tem, obrigatoriamente,

que ser egresso de curso técnico em radiologia

além de ter seu registro efetivado junto ao Conselho

Regional de Técnicos em Radiologia.

Os técnicos e tecnólogos, do segmento radiológico,

atuam em áreas insalubres, estando constantemente

expostos a radiação ionizante, bem como a

agentes químicos e biológicos, tanto na esfera pública

quanto privada.

Desde 1960 a aposentadoria especial tem passado

por muitas normativas e alterações legais, sendo hoje

disciplinada pelos artigos 57 e 58, da Lei nº 8.213, de

24/07/1991. Contudo não se cumpriu, ainda, o previsto

no parágrafo 1º do artigo 201 (CF) e inciso III , parágrafo

4º, do artigo 40 (CF), 1998, deixando, por conseguinte,

de assistir diversos segmentos profissionais além

dos técnicos e tecnólogos em radiologia.

Não bastasse a imensa complexidade de textos

legais e normativas que envolvem o tema o profissional

ainda é penalizado em face da distinção entre servidores

da esfera privada (RGPS) e da esfera pública

(RPPS), como se a exposição aos riscos, em condições

insalubres e/ou penosas, principalmente no segmento

radiológico, não afetasse ambos da mesma forma.

No Regime Geral da Previdência Social (RGPS),

o tempo de serviço exigido para aposentadoria, em

condições especiais, pode ser de 15, 20 ou 25 anos de

trabalho, conforme o caso, sem exigência de idade

mínima.

Já no Regime Próprio da Previdência Social (RPPS),

o tempo de serviço exigido para a aposentadoria, em

condições especiais ou não, é de 35 anos de trabalho,

devido à inexistência de disciplina específica sobre

aposentadoria especial para os servidores públicos.

Não bastasse a distinção feita entre esferas pública

e privada, percebe-se que a instituição da aposentadoria

especial repete o mesmo equívoco cometido

em relação à instituição dos adicionais de insalubridade

e de periculosidade, fazendo com que o trabalhador

ignore os riscos e falhas de proteção face ao

adicional pecuniário sobre seus vencimentos. Houvesse

o legislador sido incisivo na proibição do trabalho

em ambiente nocivo, estabelecendo prazo para

a eliminação ou a neutralização da insalubridade do

ambiente de trabalho e acirrada punição para o não

cumprimento das determinações legais, em vez de

admitir sua continuidade mediante simples pagamento

de adicional ao trabalhador exposto, não se faria

imperiosa a criação da aposentadoria especial e seus

desdobramentos. (Donadon, 2003).

Contudo o entendimento é que a regulamentação

se faz urgente e oportuna, corrigindo, mesmo que

tardiamente, as injustiças praticadas contra os servidores

públicos, que expostos a riscos ou agentes nocivos

à saúde, não são contemplados pela aposentadoria

especial pelo fato de terem como empregador

a administração pública, o que em hipótese alguma

imuniza os profissionais das técnicas radiológicas das

substâncias radioativas e todos os riscos oriundos

dessas atividades.

O Conselho Nacional de Técnicos em Radiologia

(CONTER), bem como outras entidades de classe,

ajuizaram petições na Proposta de Súmula Vinculante

(PSV) n. 45/2009, do Supremo Tribunal Federal

(STF), que trata da concessão de aposentadoria

especial aos servidores públicos, por entender que

as distinções aplicadas à categoria ferem princípios

constitucionais e deixam de assistir uma enorme

gama de profissionais das técnicas radiológicas, dentre

outros segmentos

3 de mar. de 2011

STF desvincula reajuste do salário mínimo

Radiologia Intervencionista


Uma viagem pelo corpo humano, na qual é possível navegar tridimensionalmente pelas mais estreitas passagens do organismo, como veias e artérias. O cenário parece futurístico, mas é bem real, graças à radiologia intervencionista (RI), especialidade que permite diagnosticar e tratar doenças graves de forma minimamente invasiva, reduzindo riscos de complicações e morte. A história da RI começou a se desenhar na década de 1960, quando o americano Charles Dotter fez a primeira angiologia de artéria femoral em uma paciente de 82 anos. Referência entre os colegas, o médico buscava alternativas para as cirurgias abertas. “Essa senhora apresentava dor e gangrena devido ao estreitamento arterial, não era uma boa candidata à operação e o caso evoluía para a amputação”, conta Alexander Corvello, chefe do serviço de RI do Hospital Santa Cruz, em Curitiba. Dotter usou uma corda de guitarra como fio guia e um cateter, que dilatou a artéria. “A paciente foi embora andando e com as lesões cicatrizadas”, diz.

De lá para cá, o aprimoramento da especialidade permitiu o tratamento de doentes com os mais diversos males. Através de microincisões, cateteres navegam guiados por equipamento de imagens e patologias são combatidas sem que o resto do organismo seja agredido. “O tempo de recuperação é muito menor. Hoje, tratamos doenças intra e extravasculares. Na maioria dos casos, um único furinho, geralmente na virilha, é feito na pele do paciente. Nem ponto é necessário”, pondera Corvello, que está à frente da Sociedade Brasileira de Radiologia Intervencionista e Cirurgia Endovascular.

Atualmente, a RI tem nocauteado mazelas como aneurismas, doença obstrutiva da artéria carótida (AVC isquêmico), trombose venosa profunda, doença arterial periférica, impotência sexual vasculogênica, tumores malignos no fígado e em outros órgãos, fratura de vértebras e muitas outras. A neurocirurgiã Iruena Kessler fala com entusiasmo sobre o aumento nas chances de recuperação total de pacientes diagnosticados com aneurisma cerebral. Antigamente, a doença era um caminho sem volta para boa parte dos enfermos. Na cirurgia convencional, o crânio é aberto e parte do osso é retirada para que o aneurisma seja clipado ou costurado. Diversas estruturas podem ser lesadas. “Pela radiologia intervencionista, fazemos a embolização e exclusão do aneurisma com micromolas ou stents. Sem traumas, o paciente vai para casa andando dois dias depois”, explica a médica.

O procedimento é realizado via punção da artéria femoral — um microfuro na virilha —, por onde os cateteres navegam até as ramificações do cérebro. O risco de lesão em outras áreas é mínimo. “O preenchimento com micromolas exclui o fluxo de sangue e resolve o transtorno”, acrescenta Gustavo Paludetto, radiologista intervencionista que atua no Incor Taguatinga e no Instituto de Cardiologia do Distrito Federal (IC-DF). As imagens que guiam a equipe médica são obtidas por ultrassom, tomografia computadorizada, angiografia por subtração digital e radioscopia.

A comerciária Brasília de Paula Teixeira, 53 anos, acredita estar viva graças à RI. Diagnosticada com um aneurisma cerebral já rompido em 2009, ela ficou internada na UTI por 24 dias. “Os médicos me desenganaram, diziam que eu não sobreviveria à cirurgia aberta. Um radiologista intervencionista soube do meu caso e me operou com um único furo na virilha. Graças a ele, estou viva. Três dias depois do procedimento, eu estava em casa com minha família”, relembra.

Promessas
Os miomas uterinos, tumores que atingem 25% das mulheres, também podem ser tratados pela RI. Até a década de 1990, a única solução para o problema era a cirurgia aberta. Na maioria dos casos, o útero era retirado. “Hoje, pelas artérias injetamos microesferas que obstruem os vasos e reduzem a irrigação do tumor. A embolização pode ser feita apenas com anestesia local na virilha e leve sedação. Não há cortes nem perda sanguínea, apenas uma incisão menor que 2mm”, pontua Paludetto.

Entre os pacientes mais beneficiados pela RI, estão os diagnosticados com aneurisma na aorta, cujo rompimento leva 87% das vítimas à morte. Da maior artéria do nosso corpo, saem os ramos que irrigam todos os tecidos do organismo. O método cirúrgico tradicional de retirada do aneurisma envolve procedimentos de risco. O índice de mortalidade é alto e 25% dos pacientes que vencem a cirurgia ficam paraplégicos. “Com a RI, implantamos a mesma prótese colocada na cirurgia convencional. Apenas 0,8% dos pacientes morrem e o índice de paraplegia caiu para 2,2%”, observa o radiologista intervencionista.

O médico intensivista Renato de Camargo Viscardi, 63 anos, conta que recebeu o diagnóstico de aneurisma na aorta por um exame de ecografia. “O aneurisma estava crescendo rapidamente e, como médico, sabia dos riscos da cirurgia tradicional, mas já estava por dentro dos benefícios da RI. Optei por esse novo caminho. Poucos dias depois da cirurgia, estava cavalgando. Hoje, levo uma vida absolutamente normal, o que provavelmente não seria possível se tivesse sobrevivido à cirurgia convencional”, considera.

Para Alexander Corvello, o futuro da especialidade mais democrática da medicina é promissor. “Somos pioneiros na medicina moderna. A RI nos exige expertise em anatomia humana, demanda conhecimento de diversas áreas da medicina e destreza com a tecnologia. Até a oncologia tem se beneficiado. O tratamento de alguns cânceres, como o de fígado, por exemplo, ganhou uma ajuda representativa”, avalia. Segundo ele, as expectativas não poderiam ser mais animadoras. “Nos próximos anos, a RI será mais difundida e tratará as enfermidades com ainda mais efetividade e menor agressão para o paciente”, garante.
FONTE: CONTER

Histerossalpingografia

Estomago Esofago e Duodeno

12 de set. de 2010

Excesso de raios-X expõe pacientes a risco

Pacientes brasileiros estão sendo expostos sem necessidade à radiação em exames de raios-X e tomografias.

A constatação é de pelo menos cinco estudos publicados nos últimos anos na revista científica "Radiologia Brasileira", que reúnem dados de hospitais de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas, Paraná e Pernambuco.

Segundo os pesquisadores, as razões vão desde um maior número de exames feitos sem necessidade a equipamentos radiológicos descalibrados e funcionários mal treinados sobre a dose de radiação mais adequada.

O problema é global e afeta principalmente países com níveis elevados de tratamento de saúde, segundo relatório da ONU divulgado no mês passado em Genebra.
Anualmente são feitos 3,6 bilhões de radiografias no mundo, um aumento de 40% em relação à ultima década. Em muitos países, a exposição radiológica médica já supera os casos de exposição por fontes naturais (radiação solar, por exemplo).

Radiologistas e físicos ouvidos pela Folha dizem que o Brasil segue a mesma tendência de aumento, mas não há estatísticas sobre o nível de exposição radiológica a que o paciente é exposto durante os exames.

Os poucos estudos referem-se a serviços de saúde isolados e usam diferentes metodologias.

Também são isoladas as iniciativas para se reduzir as doses de radiação. "Eu posso fazer uma tomografia de tórax com uma dose de 20 ou uma dose de 10 e chegar ao mesmo diagnóstico", diz Marcos Menezes, diretor da radiologia do Instituto do Câncer e do Sírio-Libanês.

Segundo ele, cada perfil de paciente (gordo, magro) exige uma dose diferente de radiação. "Mas muitos serviços adotam protocolos de doses altas porque, quanto maior a dose, melhor é a imagem."

O CBR (Colégio Brasileiro de Radiologia) acaba de criar sua primeira comissão de radioproteção, que vai elaborar diretrizes sobre o nível radiológico adequado em diferentes exames de imagem.

"É preciso difundir entre os médicos e a população que os exames que envolvem radiação ionizante só devem ser pedidos em caso de real necessidade", diz Sebastião Mendes Tramontin, presidente do CBR.

DOSES DE RADIAÇÃO

A medida tem apoio da Aiea (Agência Internacional de Energia Atômica), que coleta dados no país sobre as doses de radiação recebidas por pacientes em mamografias, radiologias pediátricas, de tórax e intervencionistas.

A exposição a níveis altos de radiação pode causar de lesões graves (queimadura e queda de cabelo) à morte. Mas isso dificilmente ocorre em um exame radiológico.

Outra possibilidade são os chamados efeitos estocásticos, em que a probabilidade de ocorrência de um câncer, por exemplo, é proporcional à dose de radiação recebida.

Porém, esses efeitos --que constam na literatura internacional-- foram calculados a partir de dados obtidos com a população sobrevivente de Hiroshima. "Não sabemos em que dose isso pode acontecer em um exame. Por isso, diminuimos a dose ao menor valor possível para reduzir o risco", explica a física Helen Khoury, da Universidade Federal de Pernambuco.

Khory acrescenta: "O risco zero seria não fazer a imagem. Mas aí eu também não tenho a imagem." Muitos estudos dizem que o corpo humano tem a capacidade de restaurar o dano celular causado pela baixa radiação.

"Os benefícios obtidos com os exames radiológicos são superiores aos eventuais riscos da exposição à radiação", afirma Tramontin.

Uma portaria do Ministério da Saúde estabelece os níveis máximos de exposição à radiação para profissionais de saúde, mas exclui pacientes que passam por procedimentos radiológicos -por não existir um limite.

A boa notícia é que os novos tomógrafos já têm softwares que modulam a dose da radiação de acordo com o peso. "Assim, temos a certeza de que estamos usando a menor dose possível", diz o radiologista Márcio Garcia.

FONTE: Folha.com

8 de ago. de 2010

Aula De Radiologia

O que é Protrusão discal

O Dicionário Médico Ilustrado Dorland define a hérnia como sendo a protrusão anormal de um órgão ou outra estrutura do corpo através de um defeito ou uma abertura natural em um invólucro, cobertura, membrana, músculo ou osso. Portanto, toda hérnia é uma protrusão. Mas nem toda protrusão é uma hérnia.

Para que se constitua em hérnia, a protrusão deve ir além da abertura natural do invólucro, cobertura, membrana, músculo ou osso; ou rompê-lo. Essa é a diferença entre protrusão discal e hérnia de disco. Na chamada protrusão discal, o disco não rompe o anel fibroso. Na hérnia discal ocorre ruptura do anel fibroso em volta do disco intervertebral, e projeção do disco além desse anel.

Sintomas

Esta lesão é caracterizada por dor local, que é aumentada pelo tossir e espirar, pelo espasmo da musculatura paravertebral e antalgia da coluna lombar. Quando ocorre pressão nas raízes nervosas vertebrais, cria-se uma dor que se irradia pela perna. Essa compressão nervosa pode acarretar déficit de força muscular nos membros inferiores
Os sintomas mais comuns são: Parestesias (formigamento) com ou sem dor na coluna, geralmente com irradiação para membros inferiores ou superiores, podendo também afetar somente as extremidade (pés ou mãos).

Causas

Sofrer exposição à vibração por longo prazo combinada com levantamento de peso, ter como profissão dirigir e realizar freqüentes levantamentos são os maiores fatores de risco pra lesão da coluna lombar. Cargas compressivas repetitivas colocam a coluna em uma condição pior para sustentar cargas mais altas, aplicadas diretamente após a exposição à vibração por longo período de tempo, tal como dirigir diversas horas. (Magnusson ML, Pope ML, Wilder DG, 1996)

Entre fatores ocupacionais associados a um risco aumentado de dor lombar estão:

* Trabalho físico pesado
* Postura de trabalho estática
* Inclinar e girar o tronco freqüentemente
* Levantar, empurrar e puxar pesos
* Trabalho repetitivo
* Vibrações
* Psicológicos e psicossociais

(Adersson GBJ,1992)

Diagnóstico e exame

O diagnóstico pode ser feito clinicamente, levando em conta as características dos sintomas e o resultado do exame neurológico. Exames como raio-x, tomografia e ressonância magnética ajudam a determinar o tamanho da lesão e em que exata região da coluna está localizada.

Tratamento

RMA da Coluna Vertebral
É um programa fisioterapêutico que utiliza técnicas de Fisioterapia Manual, mesa de tração eletrônica, mesa de descompressão dinâmica. Estabilização Vertebral e Exercícios de Musculação. Ele visa melhorar o grau de mobilidade músculo-articular, diminuir a compressão no complexo disco vértebras e facetas, dando espaço para nervos e gânglios, fortalecer os músculos profundos e posturais da coluna vertebral através de exercícios terapêuticos específicos enfatizando o controle intersegmentar da coluna lombar, cervical, quadril e ombro.

O que é Espondilolistese














É um deslizamento de um corpo vertebral no sentido anterior, posterior ou lateral em relação à vértebra de baixo. Este escorregamento para frente de uma vértebra em relação a outra subjacente, ocasiona dor ou sintomatologia de irritação de raiz nervosa.

Classificação

A mais aceita é a classificação de Wiltse e Bradford que tem como diferencial a etiologia do escorregamento vertebral. As listeses são divididas em 5 grupos da seguinte forma - Displásica – Anomalia da porção superior do sacro ou do arco de L5, Ístmica – Lesão do istmo vertebral por fratura de fadiga, Degenerativa – Secundária a processo degenerativo do disco ou articulação intervertebral posterior, Traumática – Fratura aguda do arco posterior da vértebra, Patológica – Enfermidade óssea que acomete o arco posterior (tumor ósseo, etc).
Estes deslizamentos vertebrais foram classificados por Meyerding conforme sua intensidade. Grau I de zero a 25%, Grau II de 25% a 50%, Grau III de 50% a 75% e Grau IV de 75% a 100%. O Grau V seria a pitose vertebral.Sintomas

* Dor Lombar
* Dor irradiada (dor Ciática)
* Dor nas pernas ao caminhar
* Formigamento
* Encurtamento dos músculos posteriores das pernas
* Perda de força e coordenação dos movimentos
* Incapacidade de andar

Causas da Espondilolistese

A espondilolistese degenerativa ocorre em adultos e idosos, pois é provocada pelo desgaste das articulações facetárias, como parte do quadro de degeneração da coluna.

A espondilolistese ístmica ocorre por um defeito das articulações facetárias, que pode ser de natureza congênita ou devido a lesões ocorridas na infância. Como pode ser por uma má-formação congênita, a espondilolistese ístmica é comum na infância e adolescência.

Diagnóstico e exame

* Raio-x
* Ressonância Magnética

Tratamento

RMA da Coluna Vertebral
Etapas do tratamento

Conservadores

* Medicações (Antiinflamatórios, relaxantes musculares, analgésicos, etc)
* Fisioterapias
* Acupuntura
* Reabilitação Muscular

Cirúrgico
(Na falha dos tratamentos conservadores ou alterações neurológicas)

* Fusão (Artrodese)
* Fixação Dinâmica