1 de dez. de 2011

Incidência Submentovértice "Hirtz"

Advertência: Afaste a possibilidade de fratura ou subluxação cervical no paciente traumatizado antes de tentar essa incidência.

Proteção Proteja a região torácica superior do paciente (a proteção do pescoço e da tireóide obscurecerá a área de interesse).
Tirar todos os objetos de metal, plástico ou outros objetos removíveis da cabeça do paciente. Fazer a radiografia com o paciente na posição ortostática ou em decúbito dorsal.
Elevar o queixo do paciente, hiperestendendo o pescoço se possível até que a
linha infra-orbitomeatal (LIOM) esteja paralela ao filme .

Apoiar a cabeça do paciente pelo vértice.
Alinhar o plano mediossagital perpendicularmente à linha média do porta-
filme ou mesa/superfície de Bucky, evitando rotação e/ou inclinação.
Decúbito dorsal: Com o paciente em decúbito dorsal, estenda a cabeça do
paciente acima do fim da mesa e apóie o porta-filme e a cabeça conforme
mos­trado, mantendo a LIOM paralela ao filme e perpendicular ao RC Se a
mesa não se inclinar como mostrado na Fig. 11.48, use um travesseiro sob o
dorso do paciente para permitir extensão suficiente do pescoço.
Ereta: Se o paciente for incapaz de estender suficientemente o pescoço,
compense através da angulação do RC para mantê-Io perpendicular a LIOM.

Essa posição é muito desconfortável para os pacientes tanto na posição
ortostática quanto no decúbito dorsal; realize o exame o mais rápido possível.

O RC é perpendicular à linha infra-orbitomeatal.
Centralizar a 3/4 de polegada (2 cm) anterior ao nível das MÃES (a meio
caminho entre os ângulos da mandíbula).
Centralizar o receptor de imagem (filme) em relação ao Rc.
DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm).
Colimação Colimar nas margens externas do crânio.
Respiração Prender a respiração.
Critérios Radiográficos
Estruturas Mostradas: Forame oval e espinhal, mandíbula, seio esfenoidal e
células etmoidais posteriores, processos mastóides, cristas petrosas, palato
duro, forame magno e osso occipital.

Posição: Extensão correta do pescoço e a relação entre a LlOM e o RC,
indicada pelos côndilos mandibulares projetados anteriormente às pirâmides
petrosas e osso frontal e sínfises mandibulares sobrepostos. . Ausência de
rotação ou inclinação, como indicado pela distância igual bilateralmente dos
côndilos mandibulares até a borda lateral do crânio.
Colimação e RC: Todo o crânio é visualizado na imagem, com o forame magno
no centro aproximado. . Bordas de colimação visíveis nas margens externas do crânio.
Critérios de Exposição: Densidade e contraste são suficientes para visualizar
a superfície externa do forame magno. . Margens ósseas nítidas indicam ausência de movimento.

Método Ducroquet "RX Quadril"


É importante realizar estas incidências, com o uso do cilindro de extensão, para obter uma imagem com melhor definição da articulação femuro-acetabular, focalizando melhor o feixe de raios-x.

Raio Central: 8cm abaixo e 5cm medial à EIAS inferior

Paciente em decúbito dorsal.
Flexionar fêmur e joelho(lado de estudo), formando um ângulo de 90°.
Abduzir o MMII a ser radiografado em 45°
Raio perpendicular à mesa e centrado no ponto médio entre a sínfise púbica e a espinha ilíaca ântero-superior.
Esta radiografia mostra bem uma boa mobilidade na incidência de Ducroquet. Podemos visualizar o colo femoral bem alongado, trocanter menor visível em perfil internamente.

Método Lequesne " RX Quadril Região Acetábulo "


É importante realizar estas incidências, com o uso do cilindro de extensão, para obter uma imagem com melhor definição da articulação femuro-acetabular, focalizando melhor o feixe de raios-x.

Raio Central: 5cm abaixo e 5cm medial à EIAS inferior

Raio Central: 5cm abaixo e 5cm medial à EIAS inferiorÉ importante realizar estas incidências, com o uso do cilindro de extensão, para obter uma imagem com melhor definição da articulação femuro-acetabular, focalizando melhor o feixe de raios-x.

Raio Central: 5cm abaixo e 5cm medial à EIAS inferiorr estas incidências, com o uso do cilindro de extensão, para obter uma imagem com melhor definição da articulação femuro-acetabular, focalizando melhor o feixe de raios-x.

Inicialmente colocar o paciente em perfil com o lado a ser estudado próximo ao filme. Partindo deste perfil rodar o paciente no sentido posterior formando um ângulo de 25° com o perfil ou 65° em uma oblíqua posterior.

Em uma incidência de lequesne, podemos observar uma possível impactação entre a cabeça do fêmur e a região do acetábulo, diminuição do espaço articular e a cobertura do acetábulo

28 de nov. de 2011

Método de Law Modificado " Mastóides "


Tirar todos os metais, plásticos e outros objetos
removíveis da cabeça. Posicionar o paciente ereto ou pronado. Prenda
cada aurícula à frente para evitar sobreposição do mastóide.

Posição do Paciente
Colocar a face lateral da cabeça contra a superfície da mesa/Bucky vertical,
com o lado de interesse mais perto do filme; para o conforto do paciente
é necessário que o corpo fique oblíquo.
Alinhar o plano mediossagital com a superfície da mesa/Bucky verti­cal.
A partir da posição lateral, rodar a face 15° em relação ao filme. Previna-se
contra inclinação mantendo a linha interpupilar perpendicular à superfície
da mesa/Bucky vertical.
Ajustar o queixo para trazer a liaM perpendicular à margem anterior do filme.
Raio Central
Angular o RC 15° caudal.

Centralizar o RC para sair na ponta do mastóide inferior e para entrar 2,5 cm
(1 polegada) posterior e superior ao MAE superior.

DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm).
Colimação Colimar para produzir um tamanho de campo quadrado de
aproximadamente 10 cm (4 polegadas).
Respiração Interromper a respiração durante a exposição.
Critérios Radiográficos
Estruturas Mostradas: . Perspectiva lateral das células aéreas mastóides e
labirintos ósseos mais próximos do filme.
Posição: O posicionamento correto é indicado pelo seguinte:
Mastóide de interesse (lado para baixo) visualizada sem superposição da
mastóide oposta (lado de cima) . Articulação tempo romandibular visualizada
anteriormente à mastóide de interesse. Aurícula do ouvido não-superposta
à mastóide.
As células aéreas mastóides de interesse estão localizadas
no centro do campo colimado, centralizadas logo posteriores ao MAE.
Critérios de Exposição:Densidade e contraste ótimos para visualizar as
células aéreas mastóides. Margens ósseas nítidas indicam ausência
de movimento.

Método de Rhese " Forames Ópticos "


Tire todo metal, plástico e outros objetos remo­víveis
da cabeça. A posição do paciente é de pé ou em decúbito dorsal.

Posição da Parte E8
Como uma referência inicial, posicione o queixo, a bochecha e o nariz do 
paciente contra a superfície da mesa/Bucky vertical (veja Observações).
Ajuste a cabeça conforme necessário, de maneira que o plano mediossagital
forme um ângulo de 53° com o filme. (Um indicador de ângulo deve ser utilizado
para obter um ângulo de 53° preciso a partir de uma posição lateral.)
Posicione a linha acantiomeatal perpendicular ao plano do filme.
Raio Central
Alinhe o RC perpendicular ao filme, centrado na órbita voltada para baixo.
DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm).
Colimação Colime em todos os lados para produzir um tamanho de campo
de aproximadamente 4 polegadas (10 cm) em cada lado.
Respiração Prender a respiração durante a exposição.
Observações: Essa incidência é chamada algumas vezes de posição "com
três pontos de apoio" (queixo, bochecha e nariz).

Para obter uma imagem nitidamente detalhada do forame óptico, o uso de
um ponto focal pequeno e de colimação estreita é essencial.
Critérios Radiográficos
Estruturas Mostradas: Secção transversal de cada canal óptico e uma visão
não-distorcida do forame óptico.

Posição: O posicionamento preciso projeta o forame óptico no quadrante
inferior externo da órbita. (Essa incidência ocorre quando a linha acantiomeatal
é colocada corretamente perpendi­cular ao filme.)
Colimação e RC: O forame óptico está localizado no centro da imagem.
As margens orbitárias são incluídas no campo colimado.
Critérios de Exposição: O contraste e a densidade são suficientes para
visualizar o forame óptico. Margens ósseas nítidas indicam ausência de movimento.


Rx Mento Naso " Método Waters "

Escanometria Membros Inferiores " MMII "


Esse exame para os membros inferiores é comumente realizado em cada 
membro separadamente, e as medições são comparadas quanto a 
discrepâncias de comprimento dos membros. Ele também pode ser feito 
bilateral­mente através da colocação de uma régua sob cada membro (ou 
de uma régua a meio caminho entre eles) e da radiografia de ambos os 
membros simultaneamente em um filme maior colocado longitudinalmente. 
Esse método exige centralização do raio central a meio caminho entre os 
membros no nível das respectivas articulações. 
Medições mais precisas são possíveis, entretanto, se cada membro é 
radiografado separadamente, devido ao raio central localizado mais 
centralmente. A seleção de método deve ser determinada por protocolo 
departamental, mas algumas referências sugerem que, se a discrepância 
de comprimento dos membros inferiores é de mais de 2,5 cm, os membros 
devem ser radiografados separadamente*

Proteção Coloque cuidadosamente o escudo protetor para ovários ou para 
testículos de tamanho apropriado, de forma que nem os quadris nem a 
régua sejam obscurecidos.

Quadril em AP 
Centralize a cabeça e o pescoço (aproximadamente 2 cm (3/4 de polegada) 
acima do nível da sínfise pubiana ou no nível superior do trocanter maior) 
para raio central perpendicular. 
Centralize a porção superior do filme no raio central. (Assegure-se de que 
as três áreas de exposição do quadril, joelho e tornozelo não se sobreponham.) 
Faça um campo de colimação estreito para incluir as regiões da cabeça, do 
pescoço e do trocanter maior. Assegure-se de que a margem superior da 
cabeça do fêmur esteja incluída no filme para medição do comprimento total 
do fêmur. 

Joelho em AP 
Centralize a articulação do joelho (2 cm (3/4 de polegada) distal ao ápice da 
patela) para raio central perpendicular. 
Assegure campo de colimação estreito, centralizado à região média do filme. 
Reduza os fatores de exposição da técnica de quadril para a de joelho. 

Tornozelo em AP 
Centralize a articulação do tornozelo (a meio caminho entre os maléolos) para 
raio central perpendicular.


27 de nov. de 2011

Rx Coluna Lombar

Histerossalpingografia

Exame utilizado para o diagnóstico de anomalias congênitas do útero ( e.g. útero
septado, bi-córneo), e na avaliação de infertilidade
.
•Deverá ser realizado sempre do 6° ao 10° dia do ciclo menstrual, fase em que, em geral, não há o risco de haver gravidez inicial. •Neste período também o istmo cervical está mais distensível e as trompas de Falópio são mais facilmente preenchidas pelo meio de contraste.
•A bexiga deve ser esvaziada imediatamente antes do exame.

HISTEROSSALPINGOGRAFIA – TÉCNICA DO EXAME
Paciente deve ser colocado em posição de litotomia na mesa de exame. -O óstio externo deve ser visualizado através de um espéculo vaginal e realiza-se, então, antissepsia com iodofor. -O lábio anterior da cérvix é preso com pinça adequada (histerolabo) e retificada para introdução da cânula no canal cervical. -O meio de contraste, que deve estar na temperatura do corpo, é então, lenta e suavemente, injetado sob controle fluoroscópico.

INDICAÇÕES
•INFERTILIDADE : anormalidades congênitas do útero e obstrução tubária são demonstradas.
Anormalidades estruturais do útero e tubas uterinas podem ser excluídas antes da
inseminação artificial.
•APÓS CIRURGIA TUBÁRIA :pode demonstrar a patência e configuração das trompas depois
de cirurgia por obstrução tubária, após ligadura tubária e gestação ectópica.
ABORTOS RECORRENTES : a largura e configuração do óstio interno e do canal cervical
em casos de abortamentos do terceiro trimestre bem como distorções da cavidade uterina por anormalidades congênitas ou miomas que causam abortos precoces podem ser
determinados.
-SANGRAMENTO UTERINO ANORMAL : a HSG complementa a curetagem na investigação de desordens menstruais e pode mostrar miomas, pólipos endometriais, aderências intra-uterinas.
-CICATRIZ PÓS-CESARIANA : a integridade da cicatriz é bem demonstrada por histerografia

Rx Cranio "(Método de Towne e Caldwell)"

Ecrans



1 O ecran é constituído por um suporte de material radio transparente e de plástico ou outro similar.
2 A emulsão deverá ser uniforme em espessura e número igual de cristais por cm2.
3 A intensidade da luz emitida pelo ecran é diretamente proporcional à quantidade de raios X recebida e ao tamanho dos cristais.
4 A nitidez da imagem é inversamente proporcional ao tamanho dos cristais.
5 Para um mesmo efeito luminescente, os ecrans de cristais maiores requer menos raios X.
6 A sensibilidade do ecran é maior quando constituído por cristais maiores e é chamada de ecran rápido.
7 Se os cristais que o constituem forem menores a sua sensibilidade será menor e é denominado ecran lento.
8 Para um mesmo efeito luminescente o ecran lento requer mais raios X.
9 Por menor que sejam os cristais utilizados nos ecrans a nitidez da imagem radiográfica é sempre, menor do que as radiografias tomadas sem ecran.
10 Os ecrans rápidos são utilizados em radiografia que não requeira grande nitidez e que, exija pequena dosagem (tempo de exposição curto). Radiografia de tubo digestivo, por exemplo.
11 Os ecrans lentos são utilizados para radiografias de órgãos fixos e de movimentos voluntários (controláveis). Exemplo: radiografia do esqueleto.
12 A ação dos ecrans intensificadores não infui na potência da radiação. A imagem se intensifica (fica mais forte), porém a qualidade e a intensidade da radiação continua inalterada.
13 Para um mesmo grau de intensidade da imagem, a radiação necessária é bem menor. Por este fato, em proteção e higiene das radiações, os ecrans são considerados um meio de proteção.
14 Em serviço de radiologia geral deve-se utilizar sempre ecrans de sensibilidade uniforme. A variação propicia erros que causam danos materiais e radiação desnecessária.
15 Os ecrans deverão manter um contato uniforme com o filme.


MANUTENÇÃO DOS ECRANS

Diariamente abrir o chassis e proceder a limpeza dos ecrans retirando impurezas e resíduos de papel ou do acolchoado com algodão seco.
Evitar a queda do chassis.
Para colocação do filme, manter o chassis com a tampa para baixo e para retirar o filme colocar o chassis sobre a mesa com a tampa para cima.
Não toque na superfície do ecran, principalmente com os dedos úmidos de químico ou suor.
Jamais tente tirar impurezas assoprando. Utilize pincel macio ou algodão seco.
Eventualmente os ecrans poderão ser lavados com algodão embebido de um químico especial ou com água e sabão neutro. A lavagem deverá ser efetuada com grande cuidado.
Após a lavagem, secar com mecha de algodão seco.

Cálculo Da Técnica Radiológia " KV e MAS "

OS FATORES FORMADORES DA TÉCNICA RADIOLÓGICA E O CÁLCULO DA TÉCNICA RADIOLÓGICA.


GENERALIDADES:

Para se obter uma boa imagem no filme radiográfico, além de um bom posicionamento do paciente ou estrutura a ser radiografada, devemos saber utilizar corretamente os “Fatores radiográficos ou elementos formadores da TECNICA” utilizada para determinado caso, de forma equilibrada e que esteja dentro dos padrões de segurança e tolerância do organismo. Tais elementos são : o kV (Quilovolt), a mA (mili amperagem), o t (tempo de exposição em seg.), a “D” (distância em cm) e a constante do aparelho (K). Existem também outros fatores, como por exemplo: o uso ou não de grades, o tipo de Écran (grão fino, médio ou grosso), o EFEITO ANÓDICO e as condições do químico usado para a revelação do filme.


                                    


Painel ou mesa de comando mostrando os fatores radiográ ficos, botões seletores de voltagem e bucky, de preparo e disparo, Leds indicadores e Agulhas com escala de leitura.

                                                     *O QUE SIGNIFICA :

A) A tensão (kV): Fator radiográfico que representa a qualidade dos raios-x, sendo também responsável pelo poder de penetração dos raios-x e pelos contrastes intermediários entre o PRETO e o BRANCO (tons de Cinza). OBS: Quanto mais kV empregado, maior será o poder de penetração, ou seja, nos exames de maior espessura a radiação secundária produzida é proporcional a quilovoltagem empregada.


OUTRAS CONSIDERAÇÕES SOBRE KV.
O KV está relacionado com a energia do feixe de raios-x;

Quanto maior o valor do KV aplicado, maior será a força de penetração dos fótons;

Em grande parte dos aparelhos de raios-x os valores de KV estão disponíveis em uma escala que varia entre 40 e 120KV;

O KV é o principal fator de controle da imagem.

Outra expressão usada para o cálculo do KV, descrita em algumas literaturas é:

ESP x 2 + CA=KV, onde:

ESP = espessura da área em cm;

CA = Constante do Aparelho;

KV = o que se quer saber.

Como calcular o kV? – Através da fórmula:
kV = 2 x e + K, onde:


kV é a quilovoltagem que se deseja, multiplica-se a “e” (espessura) por 2 e soma-se com a “K” (constante do aparelho).


EX: kV = ?

e = 20 cm, K = 30
kV = 2 x e + K
kV = 2 x 20 + 30

kV = 40 + 30


Resposta: kV = 70.

OBS: para encontrar a espessura da região a ser radiografada “e”, utilizamos um instrumento denominado “ESPESSÔMETRO”, que nada mais é que um tipo de régua ou escala graduada em “cm”. Caso não disponha deste instrumento, utilize uma fita ou régua para obter a medida.


B) A corrente mAs: Fator radiográfico que representa a quantidade de raios-x, sendo também responsável pelos contrastes fortes (PRETO e BRANCO). Essa quantidade depende do Tempo usado, pois o aumento de um pode ser compensado com a diminuição do outro, daí o termo mAs (mA x tempo). O mA depende do aquecimento fornecido ao CATÓDIO (-), pois quanto maior for o aquecimento, maior será a quantidade de elétrons flutuando sobre o catódio, ou seja, maior será a nuvem eletrônica que será projetada para a superfície do ANÓDIO, produzindo assim maior quantidade de raios-x.

A corrente não é calculada e sim calibrada na mesa de comando.

OUTRAS CONSIDERAÇÕES SOBRE mAs.

O mAs é o produto (multiplicação) da corrente do tubo (mA) pelo tempo de exposição (t) em segundos;

O mAs define a quantidade de fótons de raios-x aplicados em uma exposição radiográfica;

Quanto maior o mAs, maior a quantidade de fótons de raios-x no feixe e, consequentemente, maior o grau de enegrecimento (densidade) da imagem.

Como calcular o mAs ? – Através da fórmula: mAs = mA x t, onde:

mAs = é o que se deseja, o mA( miliampére) multiplica-se pelo t (tempo).


EX: mAs = ?


mAs = mA x t
mA = 300 mAs = 300 x 0,5
t = 0,5 s

Resposta : mAs = 150

Outra expressão matemática descritas em algumas literaturas:

mAs / s = mA
mAs / mA = s

O cálculo do mAs pode ser obtido através da expressão matemática:

KV x CMR = mAs, onde:

CMR = Constante Miliamperimétrica Regional.

A CMR é atribuída aos diferentes tecidos e órgãos do corpo humano.

TECIDOS / ÓRGÃOS: CMR
OSSOS = 1.0
PARTES MOLES = 0.8
PULMÕES = 0.03


C) t(s): Fator radiográfico que caracteriza o “Tempo de exposição em segundos”, está intimamente ligado com a mA, pois é o tempo de aquecimento do CATÓDIO (-), lembre-se ! quanto maior for o aquecimento, maior será a quantidade de elétrons produzidos (nuvem eletrônica), ou seja maior será a quantidade de raios-x que é empregada. O tempo (t) é a duração da emissão dos raios-x e deve ser curto nas radiografias de órgãos em movimento, com por exemplo: Coração, intestino (peristalse), pulmões etc.

D) K (CA): Fator radiográfico que caracteriza a constante do aparelho, ou seja, são padrões técnicos dos componentes eletrônicos, de acordo com sua potência (padrões do fabricante). Geralmente, utilizamos um K=30 (de 20~30*)

Como calcular a K ? – Através da fórmula usada para calcular o kV:

kV = 2 x e + K, por exemplo:

K = ?
kV = 80
e = 25 cm
kV = 2 x e + K

80 – 50 = K
80 = 2 . 25 + K
80 = 50 + K
Resposta: K = 30

OBS: Quando a grade usada for da proporção 8:1, a constante do aparelho é = a 30;
Se for de 12:1, a constante será = 40.


A grade antidifusora, criada pelo Dr. Gustav Bucky, consiste em um conjunto de finas lâminas de chumbo separadas por um material radiotransparente muito leve e possui a função de absorver radiação espalhada (secundária) originada a partir da interação do feixe de raios-x primário de radiação com a área de interesse / ou parte do corpo do paciente. Deve ser usada quando a quilovoltagem for superior a 70KV.

Existem grades fixas (Dr. Gustav Bucky) e móveis (Dr. Hollis E. Potter e Dr. Gustav Bucky – sistema POTTER-BUCKY).

E) D: fator radiográfico que caracteriza a distância do foco até o filme (DfoFi), ou seja, relaciona-se com a quantidade de raios-x que saindo do foco chega até o objeto.

Essa quantidade é inversamente proporcional ao quadrado da distância e é um fator que não está relacionado diretamente com a mesa de comando.

De acordo com a Lei de Kepler, ao dobrarmos a distância foco-filme (DfoFi), teremos que quadruplicar a intensidade da radiação, para que possamos obter uma radiografia de padrões semelhantes.

Lembre-se, a distância é medida em cm ou m, sendo mais comumente usada a distância de 100 cm ou 1 m.


F) Efeito Anódico: Fenômeno que explica a quantidade a mais de radiação no lado do CATÓDIO (-). Relaciona-se com o ângulo de inclinação do alvo ou pista de choque dos elétrons no ANÓDIO (+). Portanto, o CATÓDIO (-) sempre deve estar voltado para a região de maior densidade, por exemplo:

Em uma radiografia da coluna tóraco-lombar em AP, o CATÓDIO deve estar voltado para a região lombar, radiografia do joelho em AP, o CATÓDIO voltado para o lado da coxa e etc.


OUTRAS CONSIDERAÇÕES:
Efeito Anódico: O efeito anódico descreve um fenômeno em que a intensidade da radiação emitida pelo catodo do emissor de raios X é maior do que a do anodo.

Isso se deve ao fato de o ângulo da face do anodo sofrer grande atenuação ou absorção de raios X pelo terminal do anodo.

Estudos mostram que a diferença de intensidade do catodo para o anodo no feixe de raios X pode variar de 30% a 50%, dependendo do ângulo alvo.

Em geral, quanto menor o ponto focal, maior o efeito anódico.

Observação: Um ângulo anódico mais preciso (menor que 12°) também aumenta o efeito anódico, mas isso é determinado pelo fabricante, e não pelo técnico / tecnólogo / radiologista.


18 de nov. de 2011

Método de Haas " Rx Cranio "



Posição da Parte
Apoiar a fronte e o nariz do paciente contra a mesa/superfície do Bucky.
Flexionar o pescoço, trazendo a LOM perpendicularmente ao filme. Alinhar
o plano mediossagital perpendicularmente ao RC e à linha média do porta- filme
ou mesa/superfície de Bucky.

Assegurar-se de que não há rotação ou inclinação (plano mediossagital
perpendicular ao filme).
Raio Central
Angular o RC 250 cefálico à LOM.
Centralizar o RC ao plano mediossagital através do nível das MÃES. .
Centralizar o receptor de imagem em relação ao RC projetado.
DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm).
Colimação Fazer a colimação nas margens externas do crânio em todos os lados.

Respiração Prender a respiração
Critérios Radiográficos

Estruturas Mostradas: Osso occipital, pirâmides petrosas e forame magno,
com o dorso da sela e clinóides, posteriores visualizados na sombra do
forame magno.
Posição:A ausência de rotação é evidenciada pela distância igual do forame
magno até a margem lateral do crânio em ambos os lados. . Dorso da sela e
clinóides posteriores são visualizados no forame magno, o que indica correta
angulação do RC e flexão e extensão adequadas do pescoço. As cristas
petrosas devem estar simétricas e visualizadas superiormente aos processos
mastóides.
Colimação e RC: Todo o crânio é visualizado na imagem, com o vértice
próximo ao topo e o forame magno e as porções mastóideas próximas à parte
inferior. . Bordas de colimação são visíveis nas margens externas do crânio.
Critérios de Exposição: Densidade e contraste são suficientes para visualizar
o osso occipital e as estruturas selares no interior do forame magno. . Margens
ósseas nítidas indicam ausência de movimento.

Patologia DemonstradaOSSO occipital, pirâmides petrosas e forame ESPECIAL magno, dorso da
sela e clinóides posteriores são mostrados.
Essa é uma incidência alternativa para pa­cientes que não podem flexionar o
pescoço suficientemente para a incidência AP axial (Towne). Há ampliação da
área occipital, mas resulta em doses menores para as estruturas faciais e
glândula tireóide.
Não é recomendada quando o osso occipital é a área de interesse devido à
ampliação excessiva.

20 de ago. de 2011

Os Radiofármacos Utilizados na Medicina Nuclear

A Medicina Nuclear é uma especialidade médica relacionada à Imagenologia que se ocupa das técnicas de imagem, diagnóstico e terapia utilizando radionuclídeos. Emprega-se o uso desses nuclídeos radioativos no estudo da anatomia, da fisiologia funcional e bioquímica dos diferentes órgãos, sistemas e patologias.

Radiofármaco: É toda substância que por sua forma farmacêutica, quantidade e qualidade de radiação, pode ser utilizada no diagnóstico e terapia de várias enfermidades do corpo humano, qualquer que seja sua via de administração.


Fatores para a Produção de Radiofármacos:


- Escolha do radionuclídeo;
- Finalidade (diagnóstica e terapêutica);
- Disponibilidade;
- Custo.

Propriedades dos Radiofármacos quanto à sua Finalidade:

Diagnóstico:


- Seletividade por um determinado órgão ou sistema;
- Deve emitir radiações penetrantes que atravessem o corpo e atinjam os detectores;
- Deve emitir baixa dose de radiação ao paciente;
- Permitir repetição de exames em tempos curtos.

Terapia:


- Devem apresentar seletividade pelo tumor;
- Transferir ao tumor alta taxa de dose de radiação para destruir a célula cancerígena;
- Não deve prejudicar os tecidos sadios adjacentes.

Para o diagnóstico, a maioria dos radiofármacos são líquidos para serem injetados, e apenas dois são na forma de gases para a realização de exames das vias aéreas.
Na terapia, a maioria dos radiofármacos são sólidos, na forma de cápsulas. Eventualmente, também podem ser feitos radiofármacos líquidos injetáveis para terapia. Quase todos os radioisótopos são emissores de radiação gama.

Radioisótopos para Exames:


No Brasil, os radioisótopos disponíveis para a utilização clínica são o Iodo-123, o Gálio-67, Tálio-201, Tecnécio-99m, Flúor-18 e o Samário-153.
O Tecnécio-99m é o radionuclídeo mais utilizado na Medicina Nuclear. Ele é um emissor gama monoenergético, 140 keV, com meia-vida de 6 horas, o que facilita bastante sua administração e realização do exame.
Além disso, o Tecnécio também pode ser fabricado no próprio serviço de medicina nuclear através do gerador de tecnécio.


Gerador de tecnécio-99m, produz 21 produtos radioativos e 15 tipos de reagentes liofilizados.


Radioisótpos para Terapia:


Na terapia, o Iodo-131 é utilizado para realizar o tratamento do câncer de tireóide ou hipertireoidismo. Com emissão gama de 364 keV e meia-vida de 8 dias, o Iodo normalmente é administrado na forma de cápsulas.






Tatuagens e o Risco em Exames de Ressonância Magnética

Alguns tipos de tatuagens podem apresentar perigo quando se necessita realizar um exame de ressonância magnética, o risco está relacionado à composição do material das tintas e ao tamanho da tatuagem. Especialistas dizem que algumas cores causam mais reações que outras, por exemplo, a tinta de cor vermelha contém ferro, que é um material ferromagnético e sensível aos campos magnéticos aplicados nos equipamentos de ressonância magnética.
Além disso, o ferro da tinta vermelha pode conduzir eletricidade, circuitos de corrente são induzidos quando os campos magnéticos estão mudando rapidamente durante o processo na formação de imagens. Este fluxo de corrente elétrica pode esquentar o metal presente na composição da tinta com capacidade suficiente para queimar.
As reações podem resultar em inchaço da pele tatuada e da área ao redor, sensações de calor e irritação mais profunda na pele, reações mais graves podem resultar em queimaduras de primeiro e segundo grau.



Se o paciente que tem alguma tatuagem no corpo necessita realizar um exame de ressonância magnética deve informar ao médico, ao tecnólogo e/ou técnico, esses profissionais irão avaliar a situação.

Meios de Contraste em Ressonância Magnética

Em Ressonância Magnética Nuclear os mecanismos dos meios de contraste nas imagens são completamente diferentes dos que são utilizados em Radiologia Convencional. Na ressonância, substâncias paramagnéticas alteram o campo magnético local, reduzindo os tempos de relaxação longitudinal e transversal dos núcleos de hidrogênios excitados. O encurtamento do tempo de relaxação longitudinal intensifica os sinais dos tecidos na ponderação T1. Já os meios que interferem no encurtamento dos tempos de relaxação transversal produzem uma redução dos sinais dos tecidos na ponderação T2. Assim, os meios de contraste em RM são definidos como contraste por T1 e contraste por T2.
Os meios de contraste a base de gadolínio produzem contraste por T1 nas imagens. O gadolínio encurta o tempo T1 nos tecidos que passam a emitir sinal com maior intensidade (hiperintenso).
O gadolínio é um elemento da família dos metais nobres, os conhecidos terras raras, e constitui-se o meio de contraste mais utilizado em ressonância magnética.
Meios de contraste a base de óxido de ferro produzem contraste por T2. Os óxidos ferrosos usados em ressonância como o Lumirem são substâncias superparamagnéticas que produzem grandes alterações nos campos magnéticos locais. Essas alterações reduzem os tempos de relaxação transversal dos tecidos que passam a apresentar uma diminuição de seus sinais caracterizando o contraste por T2 (hipointenso). Os meios de contraste por T2 são poucos utilizados.
No Brasil alguns serviços de vêm utilizando alternativamente o suco de açaí como meio de contraste T2 nos exames do trato digestório. A ação do suco de açaí torna a luz das cavidades gastrointestinais hipointensas.

Características do Gadolínio:

O gadolínio é um metal pesado altamente tóxico para o organismo humano. A administração do gadolínio como meio de contraste é possível pela agregação de substâncias que evitam a fixação orgânica desses metais e facilitam sua eliminação, principalmente pelas vias excretoras renais. Essas substâncias são denominadas "quelados". O ácido dietileno triaminopentacético - DTPA, é um dos quelados mais comuns utilizados nos contrastes de RMN.
A fixação do elemento metálico gadolínio ao quelado DTPA forma o GD-DTPA, gadopenteato, meio de contraste por T1 hidrossolúvel e de baixa toxicidade.
Meios de contraste a base de gadolínio apresentam baixa osmolalidade, esta característica torna o meio mais tolerável e evita a sensação de dor quando administrados em altas velocidades como exigido em exames angiográficos e de perfusão. Também apresentam baixa viscosidade, não havendo necessidade de pré-aquecimento à temperatura corporal para sua administração.

Indicações do Uso de Gadolínio:


As principais indicações são para exames com suspeita do diagnóstico de:

- Tumores;
- Metástases;
- Processos inflamatórios/infecciosos;
- Interesse em análises vasculares;
- Ruptura da barreira hematoencefálica;
- Placas de esclerose ativas;
- Áreas de infarto;
- Áreas de fibrose no pós-operatório;
- Nos estudos funcionais de perfusão nos diversos órgãos.

Dosagem:

A dose recomendada para grande parte dos exames de ressonância é de aproximadamente 0,1 mmol/kg de peso (volume de 0,2 ml/kg), podendo ser dobrada a dosagem nos casos de estudos angiográficos por ressonância.

Efeitos Adversos:

Principais sintomas que podem ocorrer:

- Náuseas e vômitos;
- Calor, dor local;
- Reações cutâneas;
- Reações alérgicas em mucosas.



Fonte: Técnicas em Ressonância Magnética Nuclear.

28 de jun. de 2011

Física dos Raios-X

Os raios X são radiações da mesma natureza da radiação gama (ondas eletromagnéticas), com características semelhantes. Só diferem da radiação gama pela origem, ou seja, os raios X não são emitidos do núcleo do átomo.

Os raios X são radiações de natureza eletromagnética, que se propagam no ar (ou vácuo). Essa radiação é produzida quando ocorre o bombardeamento de um material metálico de alto número atômico (tungstênio), resultando na produção de radiação X por freamento ou ionização.

Propriedade dos raios X

Os raios X são produzidos quando elétrons em alta velocidade, provenientes do filamento aquecido, chocam-se com o alvo (anodo) produzindo radiação. O feixe de raios X pode ser considerado como um “chuveiro” de fótons distribuídos de modo aleatório. Os raios X possuem propriedades que os tornam extremamente úteis.

- Enegrecem filme fotográfico;

- Provocam luminescência em determinados sais metálicos;

- São radiação eletromagnética, portanto não são defletidos por campos elétricos ou magnéticos pois não tem carga;

- Tornam-se “duros” (mais penetrantes) após passarem por materiais absorvedores;

- Produzem radiação secundária (espalhada) ao atravessar um corpo;

- Propagam-se em linha reta e em todas as direções;

- Atravessam um corpo tanto melhor, quanto maior for a tensão (voltagem) do tubo (kV);

- No vácuo, propagam-se com a velocidade da luz;

- Obedecem a lei do inverso do quadrado da distância (1/r2), ou seja, reduz sua intensidade dessa forma;

- Podem provocar mudanças biológicas, que podem ser benignas ou malignas, ao interagir com sistemas biológicos.

As máquinas de raios X foram projetadas de modo que um grande número de elétrons são produzidos e acelerados para atingirem um anteparo sólido (alvo) com alta energia cinética. Este fenômeno ocorre em um tubo de raios X que é um conversor de energia. Recebe energia elétrica que converte em raios X e calor. O calor é um subproduto indesejável no processo. O tubo de raios X é projetado para maximizar a produção de raios X e dissipar o calor tão rápido quanto possível.

Elementos do tubo de raios X

O tubo de raios X possui dois elementos principais e que serão a partir de agora objeto de estudo: catodo e anodo.

O catodo é o eletrodo negativo do tubo. É constituído de duas partes principais: o filamento e o copo focalizador. A função básica do catodo é emitir elétrons e focalizá-los em forma de um feixe bem definido apontado para o anodo. Em geral, o catodo consiste de um pequeno fio em espiral (ou filamento) dentro de uma cavidade (copo de focagem) como mostrado na figura anterior.

O filamento é normalmente feito de Tungstênio (com pequeno acréscimo de Tório) Toriado, pois esta liga tem alto ponto de fusão e não vaporiza facilmente (a vaporização do filamento provoca o enegrecimento do interior do tubo e a conseqüente mudança nas características elétricas do mesmo). A queima do filamento é, talvez, a mais provável causa da falha de um tubo.

O corpo de focagem serve para focalizar os elétrons que saem do catodo e fazer com que eles “batam” no anodo e não em outras partes. A corrente do tubo é controlada pelo grau de aquecimento do filamento (catodo). Quanto mais aquecido for o filamento, mais elétrons serão emitidos pelo mesmo, e maior será a corrente que fluirá entre anodo e catodo. Assim , a corrente de filamento controla a corrente entre anodo e catodo.

O anodo é o pólo positivo do tubo, serve de suporte para o alvo e atua como elemento condutor de calor. O anodo deve ser de um material (tungstênio) de boa condutividade térmica, alto ponto de fusão e alto número atômico, de forma a otimizar a relação de perda de energia dos elétrons por radiação (raios X) e a perda de energia por aquecimento. Existem dois tipos de anodo: anodo fixo e anodo giratório.

Os tubos de anodo fixo são usualmente utilizados em máquinas de baixa corrente, tais como: raios X dentário, raios X portátil, máquinas de radioterapia, raios X industrial, etc.

Os tubos de anodo giratório são usados em máquinas de alta corrente, normalmente utilizadas em radiodiagnóstico. Ele permite altas correntes pois a área de impacto dos elétrons fica aumentada. Como exemplo, tomemos um alvo fixo, cuja área de impacto é de 1mm x 4 mm, isto é, 4 mm2. Se este alvo girar com um raio de giro igual 30mm, a área de impacto seria aproximadamente: 754mm2; nestas condições, o tubo giratório teria cerca de 200 vezes mais área do que o tubo fixo.

O anodo e o catodo ficam acondicionados no interior de um invólucro fechado (tubo ou ampola), que está acondicionado no interior do cabeçote do RX. A ampola é geralmente constituída de vidro de alta resistência e mantida em vácuo, e tem função de promover isolamento térmico e elétrico entre anodo e catodo. O cabeçote contém a ampola e demais acessórios. É revestido de chumbo cuja função é de blindar a radiação de fuga e permitir a passagem do feixe de radiação apenas pela janela radiotransparente direcionando desta forma o feixe. O espaço é preenchido com óleo que atua como isolante elétrico e térmico.

Radiação de Freamento (Bremsstrahlung)

Essa radiação é produzida quando um elétron passa próximo ao núcleo de um átomo de tungstênio, sendo atraído pelo núcleo deste e desviado de sua trajetória original. Com isto, o elétron perde uma parte de sua energia cinética original, emitindo parte dela como fótons de radiação, de alta e baixa energia e comprimento de onda diferentes, dependendo do nível de profundidade atingida pelo elétron do metal alvo. Isto significa dizer que, enquanto penetra no material, cada elétron sofre uma perda energética que irá gerar radiação (fótons) com energia e comprimento de onda também menores. Se formos considerar percentualmente a radiação produzida, veremos que 99 por cento dela é emitida como calor e somente 1 por cento possui energia com características de radiação X.

Existem situações (raras) em que alguns elétrons muito energéticos se chocam diretamente com os núcleos, convertendo toda a sua energia cinética em um fóton de alta energia e freqüência (a rigor, esta seria uma outra forma de geração de radiação, onde a energia do fóton gerado é igual à energia do elétron incidente, o que se configura como um fóton de máxima energia).

Durante o bombardeamento do alvo, todas as possibilidades em termos de geração de fótons acontecem, na medida que temos interações diferentes entre elétrons incidentes com o material do alvo, gerando fótons de diferentes energias.

A radiação de freamento, ou Bremsstrahlung, se caracteriza por ter uma distribuição de energia relativa aos fótons gerados, bastante ampla, como mostra a figura a seguir.

Como se pode observar pelo gráfico ao lado, a maioria dos fótons obtidos possui baixa energia, sendo que somente uns poucos têm a energia equivalente à diferença de potencial (voltagem) aplicada ao tubo. Esse gráfico mostra que são gerados muitos fótons de baixa energia, o que pode ser perigoso para o paciente irradiado, pois estes fótons de baixa energia interagem com os tecidos vivos, sem contribuir para a formação da imagem radiográfica.

O espectro, distribuição das energias dos fótons gerados por uma radiação de freamento, é mostrado na figura a seguir, onde se pode observar que a radiação não é monoenergética, mas sim polienergética, pois temos fótons de diferentes energias, em quantidades diferentes.

Radiação característica

Pelo visto anteriormente, alguns fótons interagem diretamente com os núcleos, convertendo toda sua energia em radiação, sem modificar o átomo alvo, ou seja, sem ionizá-lo.

Existem situações, no entanto, em que elétron pode interagir com um átomo quebrando sua neutralidade (ionizando-o), ao retirar dele elétrons pertencentes à sua camada mais interna (K). Ao retirar o elétron da camada K, começa o processo de preenchimento dessa lacuna (busca de equilíbrio), por elétrons de camada superiores. Dependendo de camada que vem o elétron que ocupa a lacuna da camada K, teremos níveis de radiação diferenciados.

Como exemplo, vamos considerar que um elétron da camada L ocupe a lacuna da camada K, emitindo uma radiação da ordem de 59 keV; se o elétron ocupante vem da camada M, a energia gerada é da ordem de 67 keV; se o elétron ocupante vem da camada N, teremos uma radiação da ordem de 69 keV.

Quando se usa como alvo um material com o tungstênio, o bombardeamento por elétrons de alta energia gera uma radiação com características específicas (radiação característica), pois esse material possui um número atômico definido (bastante alto), necessitando um nível alto de energia para retirar os elétrons de sua camada K.

A energia da radiação gerada por um alvo de tungstênio é da ordem de 70 keV. A condição necessária e imprescindível para que se produza a radiação característica do tungstênio é que os fótons devem ter uma energia máxima superior a 70 keV, já que a energia de ligação da camada K é da ordem de 70 keV.

Como se da o processo de geração da radiação característica do tungstênio?

Exemplo: Quando bombardeamos um alvo de tungstênio com elétrons submetidos a uma tensão de 100 kV, serão gerados fótons com energia de poucos keV até 100 keV, mas uma grande parte deles terão energia da ordem de 70 keV, característica do tungstênio.

Cada material emite um nível definido de radiação característica, dependendo de seu número atômico, como são os casos do tungstênio (radiologia convencional) e molibidênio (mamografia), que possuem radiações características da ordem de 70 keV e 20 keV, respectivamente.

Essa figura é o resultado da superposição da radiação característica do tungstênio com o espectro contínuo gerado com 100 kVp. Nela se pode observar que, além de fótons, com energia baixas e altas, temos um grande número deles com energias correspondentes somente ao tungstênio. Quando o alvo bombardeado é de molibidênio, a radiação característica se situa na faixa de 20 keV.

Efeito anódico

Descreve um fenômeno no qual a intensidade da radiação emitida da extremidade do catodo do campo de raios X é maior do que aquela na extremidade do anodo. Isso é devido ao ângulo da face do anodo, de forma que há maior atenuação ou absorção dos raios X na extremidade do anodo.

A diferença na intensidade do feixe de raios X entre catodo e anodo pode variar de 30% a 50%.

Na realização de estudos radiológicos do fêmur, perna, úmero, coluna lombar e torácica deve-se levar em conta a influência do efeito anódico na realização das incidências radiológicas pertinentes a estes estudos.


21 de jun. de 2011

Dosímetros e Dosímetros Termoluninescentes (TLD's)

Todo profissional ocupacionalmente exposto às radiações deve possuir um monitor individual que deverá ser utilizado durante todo o período de permanência nas instalações radioativas.
A detecção das radiações é baseada na interação química ou física das radiações com a substância sensível do detector.

Os monitores individuais de radiação utilizados são:

Filmes Dosimétricos - Monitores de radiação semelhantes aos filmes utilizados pelos dentistas para radiografias dentárias (tamanho 3x4 cm). Os filmes dosimétricos são compostos por uma base de acetato recoberta em ambos os lados por uma camada gelatinosa sensível (a emulsão fotográfica), contendo cristais de brometo de prata (grãos de AgBr) de dimensões microscópicas. Quando sofre ação da radiação, o filme torna-se enegrecido.
Esses filmes são lidos em um densitômetro calibrado. Este aparelho é realizada a conferência do grau de enegrecimento do filme (densidade ótica) e a dose recebida.





Dosímetros Termoluninescentes (TLD's) - São constituídos de cristais de fluoreto de lítio (LiF) que apresentam o fenômeno da luminescência quando aquecidos após terem sido irradiados. A intensidade da luminescência em função da temperatura é chamada de curva de emissão termoluminescente. Os TLD's, devido às suas reduzidas dimensões, são utilizados em forma de anéis e pulseiras para medir dose nas mãos e dedos. A luz emitida pelos TLD's é proporcional à radiação recebida.




Canetas Dosimétricas - Dosímetro de bolso que é uma pequena câmara de ionização em forma de caneta, utilizada como monitor pessoal para determinar a quantidade total de radiação recebida durante um certo intervalo de tempo.
Geralmente a escala dos dosímetros de bolso vai de 0 a 200 mR (miliroentgens), embora existam dosímetros graduados com valores em R (roentgens). Um monitor como o dosímetro de bolso deve também ser calibrado.


Desenho esquemático de uma caneta dosimétrica.



Caneta dosimétrica (dosímetro de bolso).





24 de mai. de 2011

Noções de Mamografia


A mamografia de rotina, conhecida em alguns países como "screening", é o exame das mamas realizado com baixa dose de raios x em mulheres assintomáticas, ou seja, sem queixas nem sintomas de câncer mamário. A mama é comprimida rapidamente enquanto os raios x incidem sobre a mesma. A imagem é interpretada por um radiologista especialmente treinado para identificar áreas de densidades anormais ou outras características suspeitas.

O objetivo da mamografia é detectar o câncer enquanto ainda muito pequeno, ou seja, quando ele ainda não é palpável em um exame médico ou através do auto-exame realizado pela paciente. Descobertas precoces de cânceres mamários através da mamografia, aumentam muito as chances de um tratamento bem-sucedido. Um exame anual de mamografia é recomendado para todas as mulheres acima de 40 anos. Resultados registrados pela American Cancer Society, em uma recente avaliação em oito clínicas escolhidas aleatoriamente, demonstraram que houve 18% menos mortes em decorrência de câncer mamário entre mulheres com 40 anos ou mais que haviam feito mamografia periodicamente. Os benefícios da mamografia quanto a uma descoberta precoce e a possibilidade do tratamento do câncer mamário são muito significativos, compensando o risco mínimo da radiação e o desconforto que algumas mulheres sentem durante o exame.

Mamografia Diagnóstica

A mamografia diagnóstica, por sua vez, é o exame de raios x das mamas realizado quando há a suspeita da existência de uma anomalia, sendo que massas e microcalcificações são as duas mais comuns. Esta suspeita se inicia quando há a descoberta de uma lesão palpável (nódulo), por exemplo por meio de auto-exame ou após o estudo de uma área previamente identificada em uma mamografia de rotina. A mamografia diagnóstica pode mostrar que a anomalia (lesão) tem uma grande probabilidade de ser benigna (não cancerosa) ou que características suspeitas de malignidade (câncer) podem ser observadas, e neste caso, normalmente é recomendada então uma biópsia (amostra do tecido).

O que esperar de um exame de mamografia

O exame de mamografia é obtido através de um aparelho chamado mamógrafo.
No exame, a mama é comprimida para que seu achatamento possibilite a redução das doses de raios-x, a uniformização dos tecidos, além de manter a mama imóvel. A dose de radiação é bem baixa e a exposição aos raios x é rápida. Neste estágio, também é possível a tomada de imagens especiais, com a ampliação da imagem.

Posição: a correta posição da mama durante a mamografia é extremamente importante para assegurar que a imagem mostre todo o tecido mamário e também a axila (região abaixo do braço). O técnico se certificará de que toda a mama esteja situada sobre a película de raios x e que nada bloqueie os raios x (como, por exemplo, uma jóia, o ombro ou a mama oposta).

Cooperação da paciente: o técnico deverá lhe informar todas as etapas da mamografia para assegurar sua inteira participação e cooperação durante o exame. Durante a exposição aos raios x, você deverá permanecer absolutamente imóvel e prender a respiração para evitar a possibilidade de distorcer a imagem em função da movimentação.

Compressão: a compressão é necessária para imobilizar a mama e uniformizar o tecido da mama, permitindo uma melhor imagem. A compressão da mama pode às vezes causar algum desconforto, mas leva pouco tempo. Assim, você sente a compressão, mas não uma dor significativa. Se sentir dor, informe ao técnico.

23 de abr. de 2011

Pesquisa Científica

De acordo com um novo estudo, pacientes que se expõe às radiações de repetidas tomografias aumentam os riscos de desenvolverem câncer.

Um em cada três pacientes incluídos no estudo da Universidade de Harvard havia sido submetido a cinco ou mais tomografias, e um em cada 20 foi exposto a mais de 22.

Os pesquisadores afirmam que os resultados do estudo confirmam um modesto, porém clinicamente significativo, aumento no risco associado ao câncer.

Cerca de 68 milhões de tomografias foram realizadas nos Estados Unidos em 2007, e 62 milhões no ano anterior.

Diferentemente dos raios-X convencionais, a tomografia computadorizada fornece análise detalhada e imagens tridimensionais dos órgãos internos, o que ajuda os médicos a diagnosticar e monitorar a propagação de doenças.

Graças a uma base de dados eletrônica, os pesquisadores foram capazes de acompanhar casos de mais de 31.400 pacientes que realizaram tomografias em 2007 no Brigham and Womens Hospital e no Harvard Dana-Farber Cancer Center.

Foi descoberto que:

5% dos pacientes do estudo haviam feito mais de 22 tomografias, e 1% tinha feito mais de 38 exames

15% dos pacientes receberam doses de radiação estimadamente superiores a da exposição às radiações de 1000 radiografias de tórax

4% dos pacientes tiveram, durante sua vida, a estimativa de exposições equivalentes a 2500 radiografias de tórax

Utilizando um modelo de avaliação de risco, os pesquisadores descobriram que 7,3% dos participantes do estudo tiveram um elevado risco de câncer devido a radiações provenientes da tomografia. Mas, para a maioria dos pacientes o risco era muito pequeno.

"A tomografia computadorizada é um fantástico instrumento para diagnósticos e não gostaríamos de ver pacientes recusando exames necessários porque estão preocupados com o câncer", diz o pesquisador Aaron Sodickson. "Mas os pacientes e seus médicos também precisam cientes de que existem riscos e esses riscos se somam ao longo do tempo."

G. Donald Frey, professor de Radiologia da Universidade de Medicina da Carolina do Sul garante que a comunidade de radiologia está trabalhando arduamente para descobrir quando e onde as tomografias são utilizadas excessivamente.

"É claro que a tomografia está sendo utilizada em excesso, mas não é tão fácil dizer onde isto está acontecendo", diz o professor. "Gostaria de incentivar os pacientes a não pressionarem os médicos, a fim de realizarem exames tomográficos, e gostaria de incentivar os médicos a tomarem consciência das motivações adequadas para indicar um exame."

Fonte: Banco de Saúde

Doses Menores

Pesquisa propõe menos sessões de radioterapia para o tratamento do câncer de mama

A pesquisa denominada United Kingdom Standardisation of Breast Radiotherapy (Padronização do Reino Unido para Radioterapia Mamária) foi desenvolvida, ao longo de uma década, por 35 centros de estudo britânicos, sendo financiada pelo Ministério da Saúde inglês e por outras entidades de combate ao câncer de mama. O resultado aponta que a redução do número de sessões de radioterapia, contrabalanceadas pela ampliação de sua intensidade, pode gerar efeitos tão satisfatórios quanto os dos atuais tratamentos.

Apesar das sessões serem mais fortes, a radiação total recebida pela paciente, submetida a um menor número de procedimento é inferior e os efeitos secundários são mais leves, de acordo com a conclusão do estudo.

A nova proposta
Atualmente, o tratamento utilizado após a retirada de um tumor da mama é de 25 sessões de dois grays cada uma, totalizando 50 grays, no decorrer de cinco semanas. Todavia, os pesquisadores concluíram que radiação total menor, dada em menos doses mais espaçadas, é tão efetiva quanto o tratamento atual.

Os pesquisadores utilizaram no estudo aproximadamente 5..000 pacientes com dosagens de intensidade variada e concluíram que um programa de 40 grays em 15 doses, ao longo de três semanas, fornecerá um bom controle do tumor e seus efeitos colaterais são semelhantes aos do tratamento atual.

A adoção desta medida nos hospitais e clínicas do mundo inteiro diminuiria o número de visitas das mulheres aos centros de radioterapia e, por conseqüência, as filas de espera.

Fonte:www.conter.gov.br

14 de abr. de 2011

Questões Relevantes a Radiologia (2ª)

1. Cite uma propriedade básica das radiações ionizantes.
2. O que significa dose absorvida?
3. Qual a unidade de medida para a dose absorvida?
4. O que significa dose equivalente?
5. Qual a unidade de medida para a dose equivalente?
6. O que é dosímetro?
7. Qual a finalidade do dosímetro?
8. Quais são os dosímetros mais comuns?
9. Quais são os métodos de controle das doses de radiação?
10. Descreva o fator de controle: tempo.
11. Descreva o fator de controle: distância.
12. Descreva o fator de controle: blindagem.
13. Qual a dose máxima permitida para um indivíduo ocupacional?
14. Qual a dose máxima permitida para um indivíduo público?
15. Que órgão público é responsável pelas regras de controle e fiscalização das radiações?
16. No que consiste os efeitos biológicos da radiação?
17. O que são efeitos determinísticos?
18. O que são efeitos estocásticos?
19. O que são efeitos somáticos?
20. O que são efeitos genéticos?
21. Quais são os equipamentos mais usados no setor de radiodiagnóstico?
22. Qual a diferença básica entre o dosímetro e o avental de chumbo?
23. Que KV deve ser utilizado numa radiografia de abdome, em AP de um paciente com 90 kg, com espessura 28 cm e com constante do aparelho de 32?
24. Uma radiografia feita com foco fino de 150mA e 0,25s quanto terá de mAs?
25. Uma radiografia foi feita na distância foco filme de 1,5m, com 100mAs. Se reduzirmos a distância foco filme para 75 cm, qual o novo mAs a ser utilizado?

Respostas:
1) Uma das propriedades básicas da radiação ionizante é a sua capacidade de transferir energia para o meio no qual se propagam.
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2) Dose absorvida é a dose de radiação que a matéria exposta absorve nos exames radiológicos.
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3) As unidades da dose absorvida são determinadas por unidade nova = Gray (Gy) e unidade antiga = Rad.
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4) Dose equivalente é a dose de radiação correlacionada aos efeitos destrutivos sobre o corpo do ser humano.
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5) As unidades da dose equivalente são determinadas por unidade nova = Sievert e unidade antiga = Rem.
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6) Dosímetro é um detector, com propriedade de acumular efeitos físico-químicos proporcionais à quantidade de exposição às radiações recebida num intervalo de tempo.
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7) A finalidade do dosímetro é de registrar as doses de radiação recebidas pelos técnicos durante um determinado período de tempo.
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8) Os dosímetros mais comuns são os de filmes fotográficos, que enegrecem proporcionalmente à quantidade de radiação recebida.
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9) Os métodos de controle de exposição à radiação são: o tempo, a distância e a blindagem.
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10) O controle de tempo de exposição da fonte de radiação é um fator associado à carga de trabalho do equipamento. Exposição = tempo x intensidade.
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11) A distância como fator de controle de exposição é mais prático, mais barato e mais rápido, tanto em situações normais quanto emergenciais.
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12) A blindagem como fator de controle de exposição é mais complicada por ser mais cara. Ela depende, basicamente, da característica da radiação e do material usado para absorvê-la. OBS: a câmara semi-redutora de um material é a espessura que reduz a radiação à metade do seu valor original.
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13) Dose máxima para o indivíduo ocupacional = 50mSv/ano.
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14) Dose máxima para o indivíduo público = 1 mSv/ano
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15) O órgão público responsável pela fiscalização da energia nuclear é o CNEN – Companhia Nacional de Energia Nuclear.
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16) Os efeitos biológicos são os efeitos que a radiação causa no corpo do ser humano.
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17) Efeitos determinísticos são causados por irradiação num tecido num tecido, ocasionando um grau de morte celular sem reposição e com prejuízos detectáveis ao órgão atingido. É chamado de determinístico porque a morte das células ocorrerá a partir de uma dose pré-determinada.
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18) Efeitos estocásticos, também chamados de probabilísticos, são aqueles que podem ser medidos a partir de um grupo de pessoas irradiadas, que tomaram certa dose de radiação e têm probabilidade de desenvolver um câncer radio induzido.
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19) Os efeitos somáticos são aqueles resultantes de um conjunto de fatores sobre a pessoa irradiada. Esses efeitos dependem da dose absorvida, da taxa de absorção e da região e da área do corpo irradiada.
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20) Efeitos genéticos são aqueles que surgem no descendente da pessoa irradiada como resultado do dano produzido pela irradiação nas gónadas.
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21) Dosímetro, pulseira dosimétrica, caneta dosimétrica, avental de chumbo, protetor genital, protetor de tireóide.
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22) O dosímetro mede a radiação que o técnico recebe com a proteção. O avental de chumbo protege da radiação que o indivíduo recebe.
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23) KV = E x 2 + K
KV = 28 x 2 + 32 = 88
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24) mAs = mA x t
mAs = 150 x 0,25 = 37,5
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25) mAs = (D2)2 / (D1)2
mAs = 75 x 75 / 1,5 x 1,5 = 25