1 de dez. de 2011

Incidência Submentovértice "Hirtz"

Advertência: Afaste a possibilidade de fratura ou subluxação cervical no paciente traumatizado antes de tentar essa incidência.

Proteção Proteja a região torácica superior do paciente (a proteção do pescoço e da tireóide obscurecerá a área de interesse).
Tirar todos os objetos de metal, plástico ou outros objetos removíveis da cabeça do paciente. Fazer a radiografia com o paciente na posição ortostática ou em decúbito dorsal.
Elevar o queixo do paciente, hiperestendendo o pescoço se possível até que a
linha infra-orbitomeatal (LIOM) esteja paralela ao filme .

Apoiar a cabeça do paciente pelo vértice.
Alinhar o plano mediossagital perpendicularmente à linha média do porta-
filme ou mesa/superfície de Bucky, evitando rotação e/ou inclinação.
Decúbito dorsal: Com o paciente em decúbito dorsal, estenda a cabeça do
paciente acima do fim da mesa e apóie o porta-filme e a cabeça conforme
mos­trado, mantendo a LIOM paralela ao filme e perpendicular ao RC Se a
mesa não se inclinar como mostrado na Fig. 11.48, use um travesseiro sob o
dorso do paciente para permitir extensão suficiente do pescoço.
Ereta: Se o paciente for incapaz de estender suficientemente o pescoço,
compense através da angulação do RC para mantê-Io perpendicular a LIOM.

Essa posição é muito desconfortável para os pacientes tanto na posição
ortostática quanto no decúbito dorsal; realize o exame o mais rápido possível.

O RC é perpendicular à linha infra-orbitomeatal.
Centralizar a 3/4 de polegada (2 cm) anterior ao nível das MÃES (a meio
caminho entre os ângulos da mandíbula).
Centralizar o receptor de imagem (filme) em relação ao Rc.
DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm).
Colimação Colimar nas margens externas do crânio.
Respiração Prender a respiração.
Critérios Radiográficos
Estruturas Mostradas: Forame oval e espinhal, mandíbula, seio esfenoidal e
células etmoidais posteriores, processos mastóides, cristas petrosas, palato
duro, forame magno e osso occipital.

Posição: Extensão correta do pescoço e a relação entre a LlOM e o RC,
indicada pelos côndilos mandibulares projetados anteriormente às pirâmides
petrosas e osso frontal e sínfises mandibulares sobrepostos. . Ausência de
rotação ou inclinação, como indicado pela distância igual bilateralmente dos
côndilos mandibulares até a borda lateral do crânio.
Colimação e RC: Todo o crânio é visualizado na imagem, com o forame magno
no centro aproximado. . Bordas de colimação visíveis nas margens externas do crânio.
Critérios de Exposição: Densidade e contraste são suficientes para visualizar
a superfície externa do forame magno. . Margens ósseas nítidas indicam ausência de movimento.

3 comentários:

  1. Ola Maico, me chamo Nathalia Lopes, e faço curso de radiologia,estava procurando alguma materia a respeito de tec.radiologicas de cranio, e achei aqui gostei muito esta muito bem explicado, obrigada.... ja estou no final do cuso mas ainda nao fui para estagio (que pena).Mas se tiver mas materias sobre cranio pode me enviar. Obrigada e vou recomendar o seu blogn para os meus amigos... um bjo e sucesso. email: nnathalia_lopesdacosta@yahoo.com.br

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  2. Boa Tarde Maico se possível gostaria de obter um dos seus vídeos sobre radiografia do abdome.

    Att. Ernani Almeida

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  3. Boa Tarde Maico.
    Sou estudante de Radiologia, estou no começo do curso, mas ja na parte de Anatomia. Preciso uma ajuda referente a incidência submentovértice. Pra que serve exatamente este exame?? Por que exatamente tenho que fazer esse raio ou tomografia?/

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