23 de abr. de 2011
Pesquisa Científica
Um em cada três pacientes incluídos no estudo da Universidade de Harvard havia sido submetido a cinco ou mais tomografias, e um em cada 20 foi exposto a mais de 22.
Os pesquisadores afirmam que os resultados do estudo confirmam um modesto, porém clinicamente significativo, aumento no risco associado ao câncer.
Cerca de 68 milhões de tomografias foram realizadas nos Estados Unidos em 2007, e 62 milhões no ano anterior.
Diferentemente dos raios-X convencionais, a tomografia computadorizada fornece análise detalhada e imagens tridimensionais dos órgãos internos, o que ajuda os médicos a diagnosticar e monitorar a propagação de doenças.
Graças a uma base de dados eletrônica, os pesquisadores foram capazes de acompanhar casos de mais de 31.400 pacientes que realizaram tomografias em 2007 no Brigham and Womens Hospital e no Harvard Dana-Farber Cancer Center.
Foi descoberto que:
5% dos pacientes do estudo haviam feito mais de 22 tomografias, e 1% tinha feito mais de 38 exames
15% dos pacientes receberam doses de radiação estimadamente superiores a da exposição às radiações de 1000 radiografias de tórax
4% dos pacientes tiveram, durante sua vida, a estimativa de exposições equivalentes a 2500 radiografias de tórax
Utilizando um modelo de avaliação de risco, os pesquisadores descobriram que 7,3% dos participantes do estudo tiveram um elevado risco de câncer devido a radiações provenientes da tomografia. Mas, para a maioria dos pacientes o risco era muito pequeno.
"A tomografia computadorizada é um fantástico instrumento para diagnósticos e não gostaríamos de ver pacientes recusando exames necessários porque estão preocupados com o câncer", diz o pesquisador Aaron Sodickson. "Mas os pacientes e seus médicos também precisam cientes de que existem riscos e esses riscos se somam ao longo do tempo."
G. Donald Frey, professor de Radiologia da Universidade de Medicina da Carolina do Sul garante que a comunidade de radiologia está trabalhando arduamente para descobrir quando e onde as tomografias são utilizadas excessivamente.
"É claro que a tomografia está sendo utilizada em excesso, mas não é tão fácil dizer onde isto está acontecendo", diz o professor. "Gostaria de incentivar os pacientes a não pressionarem os médicos, a fim de realizarem exames tomográficos, e gostaria de incentivar os médicos a tomarem consciência das motivações adequadas para indicar um exame."
Fonte: Banco de Saúde
Doses Menores
A pesquisa denominada United Kingdom Standardisation of Breast Radiotherapy (Padronização do Reino Unido para Radioterapia Mamária) foi desenvolvida, ao longo de uma década, por 35 centros de estudo britânicos, sendo financiada pelo Ministério da Saúde inglês e por outras entidades de combate ao câncer de mama. O resultado aponta que a redução do número de sessões de radioterapia, contrabalanceadas pela ampliação de sua intensidade, pode gerar efeitos tão satisfatórios quanto os dos atuais tratamentos.
Apesar das sessões serem mais fortes, a radiação total recebida pela paciente, submetida a um menor número de procedimento é inferior e os efeitos secundários são mais leves, de acordo com a conclusão do estudo.
A nova proposta
Atualmente, o tratamento utilizado após a retirada de um tumor da mama é de 25 sessões de dois grays cada uma, totalizando 50 grays, no decorrer de cinco semanas. Todavia, os pesquisadores concluíram que radiação total menor, dada em menos doses mais espaçadas, é tão efetiva quanto o tratamento atual.
Os pesquisadores utilizaram no estudo aproximadamente 5..000 pacientes com dosagens de intensidade variada e concluíram que um programa de 40 grays em 15 doses, ao longo de três semanas, fornecerá um bom controle do tumor e seus efeitos colaterais são semelhantes aos do tratamento atual.
A adoção desta medida nos hospitais e clínicas do mundo inteiro diminuiria o número de visitas das mulheres aos centros de radioterapia e, por conseqüência, as filas de espera.
Fonte:www.conter.gov.br
14 de abr. de 2011
Questões Relevantes a Radiologia (2ª)
2. O que significa dose absorvida?
3. Qual a unidade de medida para a dose absorvida?
4. O que significa dose equivalente?
5. Qual a unidade de medida para a dose equivalente?
6. O que é dosímetro?
7. Qual a finalidade do dosímetro?
8. Quais são os dosímetros mais comuns?
9. Quais são os métodos de controle das doses de radiação?
10. Descreva o fator de controle: tempo.
11. Descreva o fator de controle: distância.
12. Descreva o fator de controle: blindagem.
13. Qual a dose máxima permitida para um indivíduo ocupacional?
14. Qual a dose máxima permitida para um indivíduo público?
15. Que órgão público é responsável pelas regras de controle e fiscalização das radiações?
16. No que consiste os efeitos biológicos da radiação?
17. O que são efeitos determinísticos?
18. O que são efeitos estocásticos?
19. O que são efeitos somáticos?
20. O que são efeitos genéticos?
21. Quais são os equipamentos mais usados no setor de radiodiagnóstico?
22. Qual a diferença básica entre o dosímetro e o avental de chumbo?
23. Que KV deve ser utilizado numa radiografia de abdome, em AP de um paciente com 90 kg, com espessura 28 cm e com constante do aparelho de 32?
24. Uma radiografia feita com foco fino de 150mA e 0,25s quanto terá de mAs?
25. Uma radiografia foi feita na distância foco filme de 1,5m, com 100mAs. Se reduzirmos a distância foco filme para 75 cm, qual o novo mAs a ser utilizado?
Respostas:
1) Uma das propriedades básicas da radiação ionizante é a sua capacidade de transferir energia para o meio no qual se propagam.
-----
2) Dose absorvida é a dose de radiação que a matéria exposta absorve nos exames radiológicos.
-----
3) As unidades da dose absorvida são determinadas por unidade nova = Gray (Gy) e unidade antiga = Rad.
-----
4) Dose equivalente é a dose de radiação correlacionada aos efeitos destrutivos sobre o corpo do ser humano.
-----
5) As unidades da dose equivalente são determinadas por unidade nova = Sievert e unidade antiga = Rem.
-----
6) Dosímetro é um detector, com propriedade de acumular efeitos físico-químicos proporcionais à quantidade de exposição às radiações recebida num intervalo de tempo.
-----
7) A finalidade do dosímetro é de registrar as doses de radiação recebidas pelos técnicos durante um determinado período de tempo.
-----
8) Os dosímetros mais comuns são os de filmes fotográficos, que enegrecem proporcionalmente à quantidade de radiação recebida.
-----
9) Os métodos de controle de exposição à radiação são: o tempo, a distância e a blindagem.
-----
10) O controle de tempo de exposição da fonte de radiação é um fator associado à carga de trabalho do equipamento. Exposição = tempo x intensidade.
-----
11) A distância como fator de controle de exposição é mais prático, mais barato e mais rápido, tanto em situações normais quanto emergenciais.
-----
12) A blindagem como fator de controle de exposição é mais complicada por ser mais cara. Ela depende, basicamente, da característica da radiação e do material usado para absorvê-la. OBS: a câmara semi-redutora de um material é a espessura que reduz a radiação à metade do seu valor original.
-----
13) Dose máxima para o indivíduo ocupacional = 50mSv/ano.
-----
14) Dose máxima para o indivíduo público = 1 mSv/ano
-----
15) O órgão público responsável pela fiscalização da energia nuclear é o CNEN – Companhia Nacional de Energia Nuclear.
-----
16) Os efeitos biológicos são os efeitos que a radiação causa no corpo do ser humano.
-----
17) Efeitos determinísticos são causados por irradiação num tecido num tecido, ocasionando um grau de morte celular sem reposição e com prejuízos detectáveis ao órgão atingido. É chamado de determinístico porque a morte das células ocorrerá a partir de uma dose pré-determinada.
-----
18) Efeitos estocásticos, também chamados de probabilísticos, são aqueles que podem ser medidos a partir de um grupo de pessoas irradiadas, que tomaram certa dose de radiação e têm probabilidade de desenvolver um câncer radio induzido.
-----
19) Os efeitos somáticos são aqueles resultantes de um conjunto de fatores sobre a pessoa irradiada. Esses efeitos dependem da dose absorvida, da taxa de absorção e da região e da área do corpo irradiada.
-----
20) Efeitos genéticos são aqueles que surgem no descendente da pessoa irradiada como resultado do dano produzido pela irradiação nas gónadas.
-----
21) Dosímetro, pulseira dosimétrica, caneta dosimétrica, avental de chumbo, protetor genital, protetor de tireóide.
-----
22) O dosímetro mede a radiação que o técnico recebe com a proteção. O avental de chumbo protege da radiação que o indivíduo recebe.
-----
23) KV = E x 2 + K
KV = 28 x 2 + 32 = 88
-----
24) mAs = mA x t
mAs = 150 x 0,25 = 37,5
-----
25) mAs = (D2)2 / (D1)2
mAs = 75 x 75 / 1,5 x 1,5 = 25
Questões Relevantes a Radiologia (1ª)
01. Quem foi Wilhelm Roentgen?
02. Quem desenvolveu uma ampola igual a uma pêra?
03. O que aconteceu em 08 de novembro de 1895?
04. O que você entende por átomo?
05. Defina raios de frenagem.
06. Defina raios característicos.
07. Quem foi Manuel de Abreu?
08. Quem foi Henrique Dodsworth?
09. Quem foi Álvaro Alvim?
10. Quem foi José Maria Cabello?
11. Quem foi Feres Secaf?
12. Descreva o efeito Bremsstrahlung.
13. Descreva o efeito fotoelétrico.
14. O que é e quem inventou a Abreugrafia?
15. Qual a finalidade no vácuo na ampola de vidro?
16. Como são produzidos os raios-X?
17. Quem foi o primeiro a incorporar a radiologia à medicina?
18. Quem descobriu a radioatividade do tório?
19. O que são aparelhos fixos?
20. Por que a radiografia comum não é eficiente para visualizar tecidos moles?
21. O que são raios catódicos?
22. Quem foi que radiografou o caso das xilófagas e instalou o 1º aparelho de raios X?
23. Qual a velocidade da luz?
24. O que são aparelhos móveis ou transportáveis?
25. O que é efeito Compton?
26. O que é efeito Pósitron?
27. O que é radiação corpuscular?
28. O que é radiação eletromagnética?
29. No que consiste a radioatividade?
30. Qual elemento paralisa a emissão do nêutron?
31. Quais radiações são geradas por eletromagnetismo?
32. Descreva o tubo de raios X?
33. Quais os principais componentes do tubo de raios X?
34. O que é catodo?
35. O que é mA?
36. Como é produzido o foco fino e o foco grosso?
37. Quando cada foco é utilizado?
38. O que é KV?
39. Qual a diferença entre partícula e radiação Alfa e Beta?
40. O que é Goniômetro?
41. O que é Espessômetro?
42. Caracterize o Vidro pirex da ampola?
43. Como é expressa a composição do vidro pirex?
44. Qual a composição química da janela da ampola de vidro?
45. Qual a origem dos raios X e como se propaga a radiação?
46. O que pode causar falhas no tubo de raios X?
47. O que é efeito anódio?
48. Qual o procedimento para se obter uma maior qualidade técnica no exame radiológico?
49. Qual o fundamento da borda inclinada do anodo?
50. Qual a finalidade do isolamento do cabeçote (tubo)?
51. Qual a vantagem do isolamento do tubo?
52. O que é efeito talão?
53. No que consiste o gerador de RX?
54. Explique o Efeito de Edison.
55. Como os elétrons interagem com o alvo?
56. Defina Efeito Forest.
57. Correlacione força do ponto focal e a capacidade de carga do gerador RX.
58. O que é um transformador?
59. Como o Como o transformador opera?
60. Qual a função do transformador?
61. Como se classificam os transformadores?
62. O que é radiação dispersa?
63. Como se forma a imagem radiológica?
64. Como os RX atuam nos átomos dos objetos?
65. O que são raios primários?
66. O que são raios secundários?
67. Quais são as fontes de radiação dispersa?
68. Como podemos fazer a redução da radiação dispersa?
69. O que é spott filme?
70. O que é diafragma?
71. O que significa desenfoque da grade?
72. O que significa Potter Bucky?
73. O que são grades?
74. O que é material espaçador?
75. Como pode ser feito esse material espaçador?
Respostas:
1) Wilhelm Roentgen descobriu os raios X.
2) A ampola na forma de pêra foi desenvolvida por William Crookes.
3) Roentgen pesquisava o tubo de raios catódicos e percebeu um efeito luminoso numa placa de material fluorescente de cianeto de bário. A partir desse efeito, descobriu os raios X.
4) O átomo é a menor partícula da matéria e é formado por prótons, nêutrons e elétrons.
5) Os raios de frenagem são resultantes da interação do elétron de um átomo com o núcleo de outro átomo; ou seja, é quando os elétrons de um átomo se chocam com os prótons de outro átomo, gerando energia, alta, baixa e fótons (os raios X).
6) Os raios característicos são resultantes de saltos orbitais dos elétrons nas diferentes camadas da eletrosfera.
7) Manuel de Abreu foi o criador da abreugrafia, que é um exame radiológico do pulmão.
8) Henrique Dodsworth foi o primeiro a incorporar a radiologia à clínica e que afirmou que os raios X não erram. Quem erra é o médico, que não sabe interpretar.
9) Álvaro Alvim foi o primeiro a instalar um aparelho de raios X no Rio de Janeiro e a radiografar o caso de xilófagas no mundo.
10) José Maria Cabello foi professor de radiologia da Casa de São Paulo e o primeiro Presidente do Colégio Brasileiro de Radiologia.
11) Feres Secaf foi professor da Escola Paulista de Medicina e Ex-Presidente do Colégio Brasileiro e da Sociedade Paulista de Radiologia.
12) O efeito de Bremsstrahlung ocorre quando um elétron acelerado tem a sua trajetória repentinamente frenada devido ao efeito da positividade do núcleo atômico.
13) O efeito fotoelétrico é um processo pelos quais os elétrons de condução em metais e em outras substâncias absorvem energia do campo eletromagnético e escapam da substância.
14) A abreugrafia foi inventada por Manuel de Abreu e consiste num tipo de radiografia que registra a fotografia da imagem do tórax na tela radioscópica.
15) O vácuo na ampola de vidro tem pó objetivo impedir qualquer tipo de bloqueio no trajeto dos elétrons até o anodo para gerar os raios X.
16) Os raios X são produzidos a partir da desaceleração do elétron em sua trajetória devido à positividade do núcleo do átomo. Uma parte da energia cinética torna-se energia alta, outra parte torna-se energia baixa e a energia residual produz os raios X.
17) O primeiro a incorporar a radiologia à clínica médica foi Henrique Toledo Dodsworth.
18) A descoberta da radioatividade do Tório é mérito do casal Pierre e Marie Curie.
19) Aparelhos fixos são aqueles que possuem o anodo giratório. Exemplo: aparelhos de exames ambulatoriais.
20) A radiografia não é eficiente para visualizar tecidos moles porque estes deixam a radiação passar quase que completamente e não criam bons contrastes. Para este tipo de exame, o melhor método é a tomografia computadorizada.
21) Os raios catódicos são os elétrons em seus níveis orbitais. Eles dão origem aos raios X.
22) O primeiro a radiografar as xilófagas e a instalar o primeiro aparelho de raios X foi Álvaro Alvim.
23) A luz tem uma velocidade em torno de 300.000km/segundo.
24) Os aparelhos móveis ou transportáveis são aqueles cujo anodo é fixo. Exemplo: aparelhos usados em exames de CTI e Centro Cirúrgico.
25) O efeito Compton é o fenômeno que ocorre no átomo, onde um elétron passa parte de sua energia para outro elétron.
26) O efeito Pósitron é o fenômeno que explica a transformação de um elétron em 2 cátions e 1 ânion.
27) Radiação corpuscular é toda aquela que é gerada a partir do núcleo do átomo; também chamada de radiação nuclear. Um exemplo são as radiações alfa e beta.
28) Radiação eletromagnética é toda aquela que é produzida a partir de ondas eletromagnéticas. Um exemplo são as radiações gama e os raios X.
29) Radioatividade é a geração de radiação ou energia nuclear a partir do choque entre os átomos.
30) O elemento paralisador da emissão de nêutrons é a água.
31) As radiações geradas por eletromagnetismos são as energias gama e os raios X.
32) O tubo de raios X é um diodo de alta tensão e alto vácuo.
33) Os componentes do tubo de raios X são: catodo, anodo, tubo de vidro (ampola), rotor (tubo giratório) e o cabeçote (carcaça do tubo).
34) O catodo é a fonte de elétrons livres em um tubo de RX, com um filamento, que é feito de tungstênio.
35) O mA é a medida responsável pela corrente do aparelho.
36) Os focos são produzidos a partir de um circuito de baixa voltagem, gerador de tensão que provê a corrente para o filamento; Este filamento é aquecido até 280ºC; isso faz com que aumente a velocidade dos elétrons, fazendo-os escapar de suas órbitas, transformando-os numa nuvem de elétrons livres; a partir daí, são montados 2 filamentos diferentes: o foco grosso e o foco fino.
37) O foco grosso é utilizado para curtas exposições e imagens de baixa resolução (ossos). O foco fino é utilizado para imagens de alta resolução (órgãos).
38) KV é a medida de energia utilizada para a realização de um exame radiológico, em kilovolts.
39) Não há diferenças entre partículas e radiação alfa e beta.
40) Goniômetro é um aparelho que tem a função de encontrar os graus, em ângulos, para o exame radiológico.
41) Espessômetro é uma peça que tem a função de determinar a quantidade de KV a ser utilizada num exame radiológico.
42) O vidro pirex resiste a altas temperaturas, sua composição = 67% de SiC e 23% de B2O3, a ampola tem uma janela composta de Berílio.
43) A composição do vidro pirex é: 67% de SiC e 23% de B2O3, onde Si = silício, C = carbono, B = berílio, O = oxigênio.
44) A janela de vidro é composta de Silício, carbono, berílio e oxigênio.
45) Os raios X se originam no foco anódio e se projetam em todas as direções. A radiação que sai do cabeçote espalha-se por áreas.
46) Todas as possíveis falhas estão relacionadas com a característica do tubo: quando a temperatura do anodo é muito alta, ocorrem perfurações no anodo; pode haver também a inutilização do anodo durante elevadas exposições. É necessário utilizar o óleo isolante térmico.
47) O efeito anódio consiste na maior concentração de energia no lado do catodo. Como conseqüência, a intensidade dos raios X no lado catódico é menor do que no lado anódico.
48) Para que haja maior qualidade técnica do exame radiológico é necessário: a) colimação precisa da região a ser radiografada; b) aumentar o KV para exames no bucky; c) manter o mAs para não expor o paciente.
49) A borda inclinada do anodo serve para gerar o efeito anódio.
50) O isolamento do cabeçote garante uma maior vida útil da ampola. Além disso, proteger o técnico da radiação.
51) O óleo é um isolante térmico que fica na parte externa do tubo de raios X. Ele quebra a estabilidade da corrente e resfria o tubo.
52) Efeito talão é o mesmo que efeito anódio.
53) O gerador de raios X fornece energia elétrica para o tubo e permite a seleção de mA (energia dos RX), KVp (quantidade de RX) e mAs (tempo de exposição).
54) Os RX são produzidos quando elétrons acelerados interagem com a matéria. Assim, uma porção de energia cinética dos elétrons é convertida em radiação eletromagnética.
55) O efeito Edison é o aquecimento que causa a emissão de um elétron.
56) Eles interagem com o alvo através de uma porção de energia cinética dos elétrons, convertida em energia eletromagnética.
57) O efeito Forest é a aceleração dos elétrons pela grande potência do catodo (pólo negativo) para o anodo (pólo positivo).
58) A seleção da força do ponto focal e a capacidade de carga do gerador de RX devem ser igualadas às necessidades clínicas da imagem.
59) O transformador é um aparelho empregado para transferir a corrente elétrica e gerar uma alta voltagem contínua.
60) Eles operam apenas com correntes elétricas e em forma de ondas para ambos os lados.
61) A função do transformador é gerar uma alta voltagem contínua.
62) Os transformadores são classificados em:
- elevadores: têm enrolamentos na bobina secundária e
aumentam a voltagem de saída.
- isoladores: têm o mesmo número de enrolamentos nas bobinas
primária e secundária.
- redutores: têm uma proporção maior em enrolamentos nas
bobinas e têm a função de reduzir a voltagem de saída.
63) Radiação dispersa é o mesmo que radiação secundária, que é formada pelos raios que não atravessam o objeto radiografado.
64) Quando os raios X se chocam contra o objeto, alguns atravessam e outros são absorvidos. Os raios que atravessam irão formar a imagem radiológica.
65) Os raios primários são aqueles que atravessam o objeto radiografado e formam a imagem radiológica.
66) Os raios secundários são aqueles que não atravessam o objeto a ser radiografado e sim absorvidos pela matéria ou dissipados pelo meio ambiente.
67) A principal fonte de radiação dispersa é a parte do paciente que se irradia, pois se relaciona diretamente com o volume de matéria irradiada.
68) Podemos reduzir a radiação dispersa através do limite do feixe primário, que deve estar o tamanho e forma da área de interesse a ser diagnosticada.
69) O spott filme abrange uma área pequena na qual o técnico irá demarcar uma parte precisa a ser trabalhada.
70) Diafragma consiste em lâminas de chumbo com aberturas circulares ou retangulares colocadas perto da janela do tubo.
71) Desenfoque de grade consiste no posicionamento onde o ponto focal do tubo coincida com o ponto focal da grade e que seu raio central atravesse o centro da grade perpendicularmente.
72) Potter Bucky é uma bandeja que ajuda a dissipar a radiação secundária.
73) As grades consistem num dispositivo composto de tiras alternadas de chumbo, envolvidas em capas protetoras, que absorvem a radiação dispersa.
74) O material espaçador é útil para uma baixa absorção de raios X. Os espaçadores transparentes permitem a passagem da maioria dos RX primários até o filme.
75) O material espaçador pode ser de fibra ou de alumínio.
Corrente mAs; Tensão kV e Formação da Imagem(3ª)
- Elevadas exposições acarretam inutilização do anodo.
- aumento do KV para exames no Bucky;
- Manutenção do mAs para não exposição do paciente.
- mA = energia de raios X;
- KVp = quantidade de raios X;
- mAs = tempo de exposição.
- isoladores = têm o mesmo número de rolamentos nas bobinas primária e secundária.
- redutores = têm uma proporção maior em rolamentos nas bobinas e têm a função de reduzir a voltagem de saída.
Produção dos Raios X e a Radioatividade (2ª)
A Produção dos Raios X é explicada do seguinte modo: os elétrons emitidos pelo catodo são fortemente atraídos pelo anodo, e chegam a êste com grande energia cinética. Chocando-se com o anodo, êles perdem a energia cinética, e cedem energia aos elétrons que estão nos átomos do anodo. Êstes elétrons são então acelerados. E acelerados, emitem ondas eletromagnéticas que são os raios X. Já tínhamos visto, que os raios X são ondas eletromagnéticas de comprimento de onda muito pequeno.
Propriedade dos Raios X:
Produção dos Raios X:
São produzidos pela desaceleração dos elétrons em sua trajetória devido à positividade do núcleo do átomo. Uma parte da energia cinética torna-se energia alta, outra parte, energia baixa, e uma outra, ainda, os fótons, que são, justamente, os raios X.
Eficiência nos Exames de Imagem:
- Para tecidos duros: As radiografias
- Para tecidos moles: As tomografias
Raios Catódicos:
São os raios resultantes dos elétrons em movimento em seus níveis orbitais. São os raios que produzem os raios X.
Velocidade dos Raios X:
- velocidade da luz = 300.000km/seg.
Efeito Compton:
É o fenômeno que ocorre no átomo onde o elétron passa parte de sua energia para outro elétron.
Efeito Pósitron:
Este fenômeno explica a transformação de um elétron em 2 catodos e 1 anodo (2E- e 1E+).
Radiação Corpuscular:
É toda radiação que é gerada a partir do núcleo do átomo; é também denominada radiação nuclear. Ex.: alfa e beta.
Radiação Eletromagnética:
É toda radiação que é gerada a partir de ondas eletromagnéticas, originárias da trajetória dos elétrons. Ex.: gama e raios X.
Radioatividade:
É a geração de radiação a partir dos choques entre os átomos, que ocorrem em sua trajetória.
Elemento Paralisador dos Nêutrons = água.
Tubo de Raios-X:
É um diodo de alta tensão e alto vácuo, composto por catodo, anodo, tubo de vidro (ampola), rotor (tubo giratório) e o cabeçote (carcaça do tubo).
Catodo:
Física Radiológica: Raios Catódicos (1ª)
O Termo Irradiação: Vem do latim IN e RADIARE, que é empregado para indicar o tratamento da matéria pela energia radiante. Os termos radiação e irradiação são todavia, na maioria das vezes confundidos e usados indistintamente como sinônimos.
1) Fazem vibrar os átomos das moléculas em seu eixo de conexão;
3) Produzem modificações dos níveis energéticos dos elétrons.
Átomo: É a menor partícula da matéria e é formado por prótons e nêutrons no núcleo; e por elétrons que circulam ao seu redor, na eletrosfera.
Raios de Frenagem: São resultantes da interação do elétron de um átomo com o núcleo de outro átomo; ou seja, é quando os elétrons se chocam com os prótons, gerando energia alta, energia baixa e fótons.
Raios Característicos: São resultantes de saltos orbitais dos elétrons nas diferentes camadas da eletrosfera, ou seja, são raios que se originam do desequilíbrio dos elétrons em suas trajetórias.
Efeito Bremsstrahlung: Ocorre quando um elétron acelerado tem a sua trajetória repentinamente frenada devido ao efeito da positividade do núcleo atômico.
Efeito Fotoelétrico: É um processo pelo qual os elétrons de condução em metais e em outras substâncias absorvem energia do campo eletromagnético e escapam das suas órbitas. É a absorção completa do Fóton com ejeção de um elétron (ionização).
Efeito Compton (irradiação secundária): Arrancamento de um elétron que continua a se propagar mas com maior comprimento de onda do que a radiação incidente.
Anodo Fixo: Consiste no aparelho transportável, geralmente utilizado em cirurgias e exames feitos no leito.
Anodo Giratório: Consiste no aparelho fixo para exames.
Aparelhos Fixos: São os aparelhos cujos discos anódicos são giratórios. São utilizados em exames de rotina em ambulatórios.
Aparelhos Móveis: São os aparelhos cujos discos anódicos são fixos. São utilizados nos exames em CTI e em Centros Cirúrgicos.
Aparelhos Portáteis: São os aparelhos cujas ampolas são feitas de anodo fixo. São utilizados em exames em domicílio.
Composição do Tubo de Raios Catódicos:
- Ampola ou Tubo de Vidro;
- Catodo;
- Anodo Fixo;
- Anodo Giratório.
Finalidade do Vácuo na Ampola de Vidro: Impedir qualquer tipo de bloqueio no trajeto dos elétrons até o anodo para gerar os raios X.
Produção de Íons Pares: O fóton vai de encontro ao núcleo, criando e emitindo um par de elétrons. A absorção da luz ultravioleta e da infravermelha depende em geral da estrutura molecular do material absorvente e, indiretamente da composição atômica do mesmo. Pelo contrário as energias dos Raios X são quase inteiramente absorvida pelos elétrons que se ejeta do átomo pelo qual eles passaram. Este processo independe completamente da maneira porque os átomos estão combinados dentro das moléculas. Assim o átomo que recebe um certo quantun de raios X para ejetar um elétron perde energia (ionização) e esta é armazenada no elétron ejetado como energia cinética, capaz de produzir ionização de outros átomos por que passa. Quase toda a ionização em radiologia, é produzida pelo elétron ejetado e muito pouco ou desapercebida é a ionização pela absorção inicial do Quantun de raios X aplicados. Em conseqüência desse fenômeno, os íons produzidos não se distribuem ao acaso nas soluções ou nos tecidos, mas sim ao longo do trajeto do elétron ejetado.
A Radiografia Convencional
Problemas com Imagens Radiográficas:
1) Sobreposição de Imagens = Objetos de tamanhos e densidades diferentes, porém próximo entre si, causam somatório de imagens.
Imagem sem sobreposição
Imagem com sobreposição
2) Mesmo Enegrecimento de Imagens = Objeto de alta densidade e curta extensão resulta na mesma imagem de um objeto de baixa densidade e larga extensão, na direção da radiação.
3) Projeção Central = Objetos de tamanhos e densidades iguais, mas em diferentes posições, aparecem com diferentes tamanhos.
Índice remissivo:
Sobreposição de imagens: Objetos em diferentes profundidades no corpo, sobrepõem as imagens.
Mesmo Enegrecimento = Objetos de diferentes espessuras e densidades, geram a mesma imagem.
Projeção Central = Objetos de tamanhos e densidades iguais, mas em diferentes posições, geram imagens com tamanhos distorcidos.Diferencial Cursos
Nossa equipe é formada por professores na área de: Saúde, Humana, Exata, Técnica,Tecnológica e Industrial.
Temos uma equipe formada por: Odontólogos, Médicos, Enfermeiros, Psicólogos, Fisioterapeutas, Físicos, Técnicos, Tecnólogos e Profissionais da área industrial.
Acreditamos que o Educador é o grande responsável na formação da sociedade. É com esta motivação que buscamos o melhor para nosso aluno. No entanto, sabemos que a associação de teoria e prática é fundamental para uma formação completa. Por isso, nossa Instituição tem investido também em equipamentos.
Fonte:www.diferencialcursos.com.br
13 de abr. de 2011
Raios X identificam sinusite crônica na maioria das crianças
A sinusite crônica, condição que causa obstrução nasal, coriza, dor facial, cefaléia e eventualmente redução do olfato fica definida clinicamente quando se instala por um período de 12 semanas. Tratamento medicamentoso desta condição difere da rinite persistente, mas o diagnóstico diferencial muitas vezes não é tão simples.
Quando os exames de imagem são necessários para complementar a endoscopia rino-faríngea com fibra ótica, em geral são solicitados exames de CT ou RM (nota: essa é uma conduta prevalente no País de origem dos autores). As imagens produzidas por qualquer um destes métodos é superior aos raios x. O CT de seios paranasais prove resolução superior tanto na avaliação do tecido ósseo como de partes moles e diferencia eventuais superposições, eventualmente presentes no raio x. Imagens virtuais endoscópicas inclusive podem ser obtidas com a utilização de software 3D.
A vantagem da Ressonância, além da eliminar a exposição da criança à radiação, permite avaliação detalhada dos tecidos moles, o que auxilia a diferenciar e avaliar a extensão do processo inflamatório.Diferentemente do CT, consegue diferenciar diferentes opacificações sinusais.
Então, porque solicitar um RX de seios da face como primeiro exame? Qual a justificativa? É um exame muito barato, os aparelhos de raios X estão sempre disponíveis e , o mais importante, é possível realizar o diagnóstico na maioria dos casos, de acordo com o trabalho do Dr. Gualtiero Leo, alergista pediatrico no Hospital Infantil Buzzi e colegas. (Eur Ann Allergy Clin Immunol, December 2010, Vol. 42:6, pp. 199-204).
Os autores encorajam e recomendam o uso do raio x de seios da face , ao contrario de outros especialistas.Os autores observaram que o European Position Paper on Rhinosinusitis and Nasal Polyps de 2007 justifica a recomendação do uso do CT devido à eventual falsos positivos do raio x.
Entretanto, Dr. Leo e colaboradores referenciaram três estudos recentes que comparam a acurácia do diagnóstico de sinusite realizado pela incidência de Waters convencional e o CT. O RX teve sensitividade que variou de 68% a 84,2 % e especificidade de 69 a 87%.
Em vista destes dados, a maioria das sinusites podem ser diagnosticadas pela incidência de Waters neste grupo. CT e Ressonancia podem diferenciar os 15% ou 25 % dos casos remanescentes que necessitem maior detalhamento.
Em 2010, o preço de um raio x simples na Itália gira em torno de 30 euros, comparado com 107 euros para um CT e 153 euros para uma ressonância. Com as diversas economias mundiais buscando reduzir custos em saúde, obter um raiox simples é uma conduta bastante sensata, concluem os autores.
Fonte:By Cynthia E. Keen, AuntMinnie.com staff writer
11 de abr. de 2011
Saiba o Que é PACS e DICOM
Com o surgimento da Tomografia Computadorizada no inicio dos anos 70 iniciou-se o uso de imagens digitais no diagnóstico e, com o desenvolvimento tecnológico diversas modalidades diagnósticas passaram a se utilizar de imagens digitais.
Um Sistema de Informação Hospitalar (SIH) contém um grande conjunto de informações digitais, as quais incluem dados financeiros, gerenciais, informações de paciente (PEP – Prontuário Eletrônico de Paciente e RIS– Radiology Information System). Devido ao tipo de tecnologia empregada, as imagens médicas são consideradas como um sistema à parte, e são organizadas em um sistema de transmissão e arquivamento de imagens médicas chamado PACS.
O PACS é um sistema que proporciona o armazenamento e comunicação de imagens geradas por equipamentos médicos que trabalham com imagens originadas em equipamento de TC, RNM, US, RX, MN, PET, etc., de uma forma normalizada possibilitando que as informações dos pacientes e suas respectivas imagens digitalizadas e, armazenadas em mídia eletrônica sejam compartilhadas e visualizadas em monitores de alta resolução, distribuídos em locais fisicamente distintos.
Os principais elementos a serem observados na estrutura do PACS são:
· Dispositivos de entrada (RX, RNM, TC, US, MN, PET, etc.)
· Rede de computadores
· Servidor de DICOM
· Integração com o RIS e HIS
· Dispositivos de saída (monitores, impressoras, gravadoras)
Figura 1 - Equipamentos que compõem o PACS
Os equipamentos de aquisição de imagem, TC, RNM, CR, US, MN, PET, em sua maioria já produzem imagens em formato digital. O Raio-X convencional ou simplesmente radiografia, continua sendo o principal método de imagem utilizado para o diagnóstico e, no Brasil, quase que em sua totalidade ainda são adquiridos em equipamento que produzem imagem analógica (filme).
É imperativa a inserção da imagem radiológica simples no universo digital. Inicialmente de qualidade questionável (particularmente nos exames de mamografia) hoje apresentam grande evolução em sua qualidade diagnóstica, e estudos demonstram que a imagem digital permite acurácia semelhante e em alguns casos superiores às imagens analógicas convencionais.
As formas de aquisição de uma imagem radiográfica digital são duas:
· Radiografia Digital – DR (do inglês: Digital Radiology) - Imagens adquiridas por aparelhos de raios-X que, ao invés de utilizar filmes radiográficos, possuem uma placa de circuitos sensíveis aos raios X que gera uma imagem digital e a envia diretamente para o computador na forma de sinais elétricos.
· Radiografia Computadorizada – CR (do inglês Computerized Radiology) - Neste processo, utilizam-se os aparelhos de radiologia convencional (os mesmo utilizados para produzir filmes radiográficos), porém substituem-se os “chassis” com filmes radiológicos em seu interior por “chassis” com placas de fósforo (Figuras 2, 3 e 4).
Figura 2 - Chassis com placas de fósforo (Fonte: NDT - Fuji).
Figura 3 - Equipamento para leitura de placas de fósforo e produção de imagem digital
(Fonte: NDT - Fuji)
Figura 4 - Processo de leitura das placas de fósforo e conversão de sinal analógico em digital (Fonte: NDT - FUJI).
Os sistemas de imagem radiográfica convencionais registram e mostram seus dados numa forma analógica. Têm freqüentemente exigências de exposição muito rígidas devido à gama estreita de profundidade de brilho dos filmes e hipóteses muito reduzidas de processamento de imagem. Os sistemas de radiografias digitais oferecem a possibilidade de obtenção de imagens com exigências de exposição muitas menos rigorosas do que os sistemas analógicos. No sistema de aquisição convencional as imprecisões em termos de exposição provocam normalmente o aparecimento de radiografias demasiado escuras, demasiado claras ou com pouco contraste, são facilmente melhoradas com técnicas digitais de processamento e exibição de imagem.
As vantagens dos sistemas de radiografia digitais, que são também extensíveis às demais modalidades diagnósticas, podem ser divididas em quatro classes:
1º) Facilidade de exibição da imagem – Na radiografia digital a imagem vai ser mostrada em um monitor de vídeo, em vez do processo tradicional de expor o filme contra a luz.
2º) Redução da dose de raios-X – Ajustando-se a dose para que a imagem tenha uma relação sinal ruído conveniente, consegue-se uma diminuição real da radiação absorvida pelo paciente.
3º) Facilidade de processamento de imagem – O aumento do contraste ou a equalização por histograma são técnicas digitais que podem ser usadas. A técnica de subtração de imagens pode remover grande parte da arquitetura de fundo não desejado, melhorando assim a visualização das características importantes da radiografia.
4º) Facilidade de aquisição, armazenamento e recuperação da imagem – Armazenamento em bases de dados eletrônicas, facilitando a pesquisa de dados e a transmissão para longas distâncias, usando redes de comunicações de dados.
PADRONIZAÇÃO DE IMAGENS MÉDICAS
Para a comunicação de dados computacionais entre diferentes sistemas é necessária a padronização da linguagem utilizada. O uso crescente dos computadores em aplicações clínicas por fabricantes de equipamentos, gerou a necessidade de um método padrão para arquivamento e transferência de imagens e informações entre os dispositivos com origem de fabricantes diferentes.
Inicialmente os equipamentos produziam formatos diferentes de imagem digital (gif, jpeg, bmp, entre outros).
·O American College Of Radiology (ACR) e a National Eletrical Manufacturers Association (NEMA), sediados nos EUA, deram origem a um comitê comum em 1983 para desenvolver um padrão de imagem cujos principais objetivos são: promover a comunicação de informações de imagens digitais; padronização dos diversos fabricantes de aparelhos que geram imagens médicas; facilitar o desenvolvimento e expansão dos sistemas PACS e permitir a criação de uma base de dados de informações de diagnósticos que possam ser examinadas por uma grande variedade de aparelhos distribuídos em uma rede em um ou em vários estabelecimentos de saúde (NEMA, 2005).
O DICOM - Digital Imaging and Communications in Medicene é o padrão desenvolvido por este comitê que publicou a primeira versão em 1985, chamada de ACR-NEMA 300-1985 ou (ACR-NEMA Version 1.0) e a segunda versão em 1988, chamada de ACR-NEMA 300-1988 ou (ACR-NEMA Version 2.0). A terceira versão do padrão, que recebeu então o nome de DICOM 3.0 foi apresentado em 1993.
O padrão de DICOM é um padrão em permanente desenvolvimento e mantêm-se de acordo com os procedimentos do comitê de padrões de DICOM. As sugestões para atualizações são propostas pelos membros do comitê de DICOM, estas propostas são consideradas para inclusão nas edições futuras do padrão. Uma exigência para que a proposta de atualização seja considerada é de que o padrão deve manter a compatibilidade eficaz com edições precedentes.
Atualmente o DICOM é gerido por um comitê composto por praticamente todos os grandes fabricantes de equipamentos para imagem diagnóstica e, por grandes instituições médico-cientificas em todo o mundo, totalizando aproximadamente 50 membros, entre eles: Agfa, Kodak, Toshiba, Philips, Siemens, American College of Radiology, Societe Fraçaise de Radiolgie, Societa Italiana di Radiologia Medica, Korean PACS Standard Committee, entre outros (NEMA, 2005).
Fonte: Marcelo Ortiz Ficel